Polícia prende homem por importunação sexual no Parque do Utinga
No momento da chegada dos policiais, além da vítima, outros frequentadores do local denunciaram que o suspeito havia proferido palavras ofensivas

Um homem, que não teve o nome identificado, foi preso por importunação sexual, na manhã do último domingo (25), no Parque Ambiental do Utinga, segundo informou o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) à reportagem de O Liberal. No momento da chegada dos policiais, além da vítima, outros frequentadores do local denunciaram que o suspeito havia proferido palavras ofensivas. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil da Sacramenta.
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O momento da prisão do homem foi registrado por visitantes do parque. No vídeo, uma mulher diz que o homem correu, abandonando sua bicicleta, na tentativa de fugir após ser denunciado pelo ato. “Quando ela falou ‘foi ele aqui’, a gente saiu correndo atrás dele. Por que ele saiu abalado, deixou a bicicleta e saiu correndo? Quem não deve não teme”, afirmou a mulher que relata o suposto crime no vídeo.
Leia a nota da BPA na íntegra:
“A Polícia Militar informa que equipes do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) prenderam, no domingo (25), um homem por importunação sexual no Parque Ambiental do Utinga, em Belém. No momento da chegada da PM, além da vítima, outros frequentadores do local denunciaram que o suspeito havia proferido palavras ofensivas. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil da Sacramenta.”
Entenda o que é importunação sexual
Segundo o Código Penal, a importunação sexual é qualquer prática de cunho sexual realizada sem o consentimento da vítima, ou seja, é caracterizada pela realização de ato libidinoso na presença de alguém de forma não consensual, com objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro.
A situação mais comum é o assédio sofrido por mulheres em meios de transportes coletivo ou locais públicos. Nesse caso, essa prática configura crime de acordo com a legislação penal brasileira vigente, com pena de um a cinco anos, podendo ser agravada se o agressor tiver relação afetiva com a vítima.
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