PM afasta agentes envolvidos em morte de adolescente de 16 anos
A instituição confirmou os afastamentos dos suspeitos de matar Davi Silva no último dia 25 de outubro, porém não informou o número de agentes afetados pela medida ou se eles foram remanejados para outras funções dentro da instituição.

A Polícia Militar afastou das ruas os agentes suspeitos de matar um adolescente de 16 anos, no último dia 25 de outubro, em Ananindeua, região metropolitana de Belém. A instituição confirmou os afastamentos, nesta terça-feira (21), porém não informou o número de agentes afetados pela medida ou se eles foram remanejados para outras funções na instituição.
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A PM informou, em nota, que os militares foram afastados apenas do serviço operacional até a conclusão das investigações pela corporação. Davi Silva foi morto após sair de uma sorveteria, onde teria ido cobrar valores que tinha a receber referentes ao período trabalhado no local. Após sair do estabelecimento, Davi foi abordado por uma equipe de quatro agentes.
Os policiais envolvidos alegaram à época que foram ao local para atender a uma ocorrência de roubo e que Davi foi morto após reagir à abordagem, trocando tiros com os agentes. A família não acredita nesta versão e diz publicamente que Davi nunca se envolveu em nenhum crime.
Testemunhas contaram aos pais de Davi que os policiais dispararam do interior da viatura, atingindo a região das costelas do jovem. Nenhuma informação sobre possíveis objetos roubados por Davi foi encontrada no inquérito.
Relembre o caso
Davi Silva morreu no último dia 25 de outubro, após sair de uma sorveteria em Ananindeua. O adolescente foi ao local receber valores pendentes do período que havia trabalhado no local. A vítima pediu uma moto por aplicativo e quando saiu do local foi abordado por uma viatura da Polícia Militar com quatro agentes no interior.
Testemunhas informaram aos pais de Davi que, após a abordagem, o condutor da moto foi afastado e Davi ficou rendido no chão. Segundo as testemunhas, Davi foi morto quando estava rendido, com tiros que atingiram seu tórax e suas pernas. Desde então, a família de Davi luta para esclarecer o caso, não aceitando a versão dos agentes, que afirmam que o jovem estava armado e teria trocado tiros com a equipe.
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