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Operação policial prende 3 pessoas em Marabá por fraudes bancárias e lavagem de dinheiro

O prejuízo total das vítimas está estimado em cerca de 300 milhões de reais na última década

O Liberal
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Três pessoas foram presas no município de Marabá, sudeste do Pará, na manhã desta quinta-feira (17), por fraudes bancárias e lavagem de dinheiro. As prisões foram efetuadas dentro da "Operação Big Boss”, deflagrada nesta quinta, a partir de trabalho realizado por equipes da Polícia Civil do Distrito Federal, Pará, Goiás e Espírito Santo. 

Uma força-tarefa realizada em âmbito nacional resultou no cumprimento de nove mandados de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão nas cidades de Marabá (PA), Samambaia (DF), Planaltina (GO), Serra (ES) e Goiânia (GO). Batizada de 'Big Boss', a  operação recebeu esse nome porque o líder dos criminosos era chamado pelos demais integrantes de “patrão”. O objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias e lavagem de dinheiro.

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“As investigações apuraram que o líder do grupo criminoso atua no Distrito Federal, Pará e Goiás há mais de 10 anos, praticando diversos tipos de crimes de estelionato relacionados a fraudes bancárias, principalmente através da invasão de contas, por meio de links ou induzindo as vítimas à instalação de programas para a subtração de valores de pessoas físicas, empresas e prefeituras”, destacou delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.

O prejuízo total das vítimas está estimado em cerca de 300 milhões de reais na última década. Desde 2019, os demais integrantes da organização criminosa auxiliaram na ocultação dos valores obtidos nos golpes, por meio da abertura de empresas de fachada ou da compra de imóveis e veículos de luxo. 

Prisões em Marabá

O delegado Vinícius Cardoso, titular da Superintendência Regional do Sudeste do Pará, informou que a equipe de policiais da região deu apoio no cumprimento de três mandados de prisão preventiva, dentre eles, o de uma mulher e dois homens, além de quatro mandados de busca e apreensão domiciliar. "As três pessoas presas em Marabá tinham participação na lavagem de dinheiro, por meio de movimentação de valores em empresas criadas e da compra e reforma de imóveis e de outros bens”, detalha o delegado.

A Justiça determinou o sequestro dos bens que estão em nome dos autores. Pela prática de organização criminosa e lavagem de dinheiro, eles poderão ser condenados a penas superiores a 15 anos de reclusão. O líder do grupo tem antecedentes criminais por formação de quadrilha, furtos qualificados, organização criminosa e posse de drogas. Um dos alvos foi candidato a vereador em Planaltina (GO).

Todos os presos passarão pelos procedimentos cabíveis e ficarão à disposição da justiça.

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