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Nova perícia é feita em apartamento onde filho de escrivã da PC foi morto pela PF em Belém

Ação de investigadores do MPF, Polícia Federal e Polícia Científica busca detalhar as circunstâncias da morte do jovem, ocorrida em uma operação da PF no bairro do Jurunas

O Liberal
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Uma nova perícia foi realizada nesta quinta-feira (16) no apartamento em Belém onde Marcello Victor Carvalho de Araújo, de 24 anos, foi morto a tiros durante uma operação da Polícia Federal (PF). A ação, solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF), tem o objetivo de esclarecer detalhes sobre o dia da morte do jovem, ocorrida na quarta-feira (8) no bairro do Jurunas. Marcello Victor era filho de uma escrivã da Polícia Civil.

Participaram da diligência representantes do MPF, da PF, peritos da Polícia Científica do Pará e o Procurador da República Dr. Sadi Flores Machado. A tia da vítima, Ana Carolina Carvalho, acompanhou o trabalho. Segundo a familiar, esta é a segunda perícia no local, sendo a primeira conduzida pelos próprios agentes da PF no dia da operação.

A Polícia Federal afirma que o jovem "reagiu à abordagem", versão contestada pela família. O local da morte permanece fechado desde a operação para preservar a cena, garantindo a adequação das análises periciais futuras.

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Segundo o porta-voz da instituição, a operação seguiu os trâmites legais e visava o cumprimento de um mandado de prisão expedido pela Justiça Federal contra um investigado de alta periculosidade

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A operação Eclesiastes foi deflagrada na quarta-feira (8) e terminou na morte de Marcello Vitor Carvalho de Araújo, de 24 anos, filho de uma escrivã da Polícia Civil

MPF investiga morte

O MPF instaurou um procedimento investigatório criminal (PIC) para apurar as circunstâncias do ocorrido. A investigação foi aberta ainda na quarta-feira (8) e o órgão requisitou informações à Superintendência Regional da PF no Pará, ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal (IML).

Quem é o alvo da operação

O alvo principal da operação que resultou na morte de Marcello era Marcelo Pantoja Rabelo, conhecido como "Marcelo da Sucata", namorado da mãe da vítima. Ele estava no apartamento no momento da ação e foi preso.

Marcelo da Sucata já havia sido detido em 2020 sob a suspeita de chefiar um grupo de extermínio e de ter atropelado um policial militar. No dia da operação, a Polícia Federal divulgou nota informando a prisão de "um dos principais alvos da investigação, identificado como líder de um grupo de extermínio com atuação no Pará", sem confirmar o nome. A corporação acrescentou que "o alvo do mandado resistiu à prisão, mas foi contido e conduzido à autoridade policial".

Câmeras de segurança do condomínio e do elevador registraram a movimentação dos agentes da PF. As imagens, obtidas pela TV Liberal, mostram oito policiais armados  com fuzis e escudo entrando enfileirados no condomínio. Dois agentes estavam usando o uniforme tradicional da Polícia Federal. O circuito interno também flagrou os policiais deixando o imóvel após o ocorrido.

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