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'Muralha Estadual': operação da PC prende dois homens suspeitos de integrar facção na Grande Belém

A captura faz parte da segunda fase da operação “Muralha Estadual”, o maior trabalho policial feito na história da Polícia Civil do Pará

O Liberal

Cinco pessoas foram presas pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (5), na Grande Belém. As capturas fazem parte da segunda fase da operação “Muralha Estadual” para o cumprimento de outros mandados de prisão que não foram cumpridos na primeira fase, que foi realizada pela primeira vez no dia 22 do mês passado. A ação se tornou a maior operação da história da PCPA. Na primeira fase, 210 pessoas foram presas, sendo 176 em cumprimento a mandados de prisão e 34 prisões em flagrante

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Na quinta (5/6), a PC teve o objetivo de cumprir de outros mandados de prisão expedidos pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém, no escopo da primeira fase, bem como 20 mandados de busca e apreensão.

À imprensa, o delegado Daniel Castro, titular da Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM), falou sobre o cumprimento dos 5 mandados de prisão. “Todos relacionados a crimes contra o patrimônio, na forma mais grave: o latrocínio - sendo um tentado e três consumados -, além de um roubo qualificado”, disse. “Trata-se de um enfrentamento sistêmico do sistema de segurança às organizações criminosas. Dos três latrocínios mencionados, todos estão vinculados a ações que tinham como objetivo cometer atentados contra agentes de segurança. Em uma dessas ações, para obter o veículo, os criminosos acabaram matando um jovem que havia sido recentemente aprovado no Enem”, afirmou. Esse crime ocorreu em novembro de 2024.

O crime é transfronteiriço, diz delegado

Todos os presos, afirmou o delegado, têm vínculos com associações criminosas. “Estamos desenvolvendo as investigações para responsabilizar inclusive os mandantes que estão fora do estado. A complexidade da atuação do crime organizado exige que o sistema de segurança também atue de forma organizada e estratégica”, disse.

O delegado Daniel observou que o crime é transfronteiriço: os mandantes dos crimes, atentados e homicídios muitas vezes não estão na área de atuação, mas sim escondidos em outras unidades federativas. “Isso mostra a necessidade de um trabalho integrado, não apenas dentro do estado, mas com outros entes federativos. Temos fortalecido muito essa integração com os estados do Rio de Janeiro, onde se encontra a maioria dos faccionados – e com Santa Catarina”, afirmou.

Ele acrescentou que essa ação policial é muito bem coordenada pela Delegacia Geral, que trata essas informações em âmbito nacional. “Afinal, o crime é nacional e o enfrentamento deve ser igualmente nacional”, contou. O delegado explicou que algumas ações têm alvos mais delicados. “Por isso, contamos com o apoio das forças amigas, como a Polícia Militar, que é nossa parceira constante nesse enfrentamento”. Os presos foram encaminhados à delegacia, para os procedimentos de praxe, e estão à disposição do Poder Judiciário.

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