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Mulher denuncia agressão por parte do companheiro e cúmplices dele em Bragança

Todos os suspeitos permanecem presos e a Polícia Civil de Bragança continua investigando o caso

O Liberal

Uma mulher identificada como Jackeline Soares procurou a Delegacia de Polícia Civil de Bragança, na região do Salgado paraense, na última segunda-feira (25), para relatar uma série de agressões sofridas no último domingo (24) por parte de seu companheiro, identificado apenas pelo prenome de Antônio, e de outros envolvidos. Segundo o relato da vítima às autoridades policiais, o suspeito teria pago R$ 300 a sete homens para agredi-la e ex​pulsá-la da casa para onde havia se mudado recentemente a convite do próprio Antônio.

Conforme o que foi narrado por Jackeline, antes das agressões Antônio teria ido à residência acompanhado por outra mulher, identificada como Márcia, e ambos teriam consumido drogas em um dos cômodos da casa. Em seguida, Antônio ordenou que Jackeline deixasse o local, e como ela teria se recusado, ele teria entregado uma foice à Márcia e ordenado que ela agredisse a vítima. Como resultado, Jackeline teve uma de suas pernas cortadas por Márcia.

A situação piorou quando, por volta das 23h, sete homens invadiram a residência e começaram a agredir brutalmente Jackeline. Um dos suspeitos a puxou pelos cabelos, derrubando-a ao chão, enquanto os demais usavam pedaços de madeira para continuar com as agressões até que ela desmaiasse.

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Jackeline relatou que os agressores afirmaram terem sido contratados por Antônio para intimidá-la e forçá-la a deixar o local. Quando voltou a si, Jackeline saiu da residência e só retornou no dia seguinte para recuperar seus pertences, momento em que Antônio teria lhe ameaçado com um terçado.

Após o ocorrido, a polícia conseguiu prender Antônio, Márcia e dois dos suspeitos das agressões. Todos foram reconhecidos por Jackeline durante o interrogatório na delegacia.

Em seu depoimento, Antônio alegou que as agressões foram motivadas pelo fato de Jackeline ter supostamente se apossado da residência, além de ter levado outro homem para dentro da casa na sua ausência.

Ainda na unidade policial, Jackeline levantou a possibilidade de estar grávida e ter perdido o bebê devido às agressões. Ela foi encaminhada para fazer exames que podem confirmar ou não a informação.

Todos os suspeitos permanecem presos à disposição da Justiça. A Polícia Civil de Bragança continua investigando o caso, para esclarecer todos os detalhes acerca do ocorrido, bem como localizar os demais suspeitos das agressões contra Jackeline.

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