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Mulher acusada de envolvimento em morte de advogado em 2014, no bairro de Nazaré, é absolvida

Na ocasião, Luigi Freire foi morto e seu pai, ferido

Submetida a novo julgamento nesta segunda-feira (07), cinco anos após ter sido absolvida, em 2014, Leiliane da Silva Cutrim, foi absolvida mais uma vez após os jurados acolherem a tese de negativa de participação no homicídio do advogado Luigi Vasconcelos Freire, em 15 de setembro de 2013, na casa da vítima, no bairro de Nazaré, em Belém. O pai de Luigi, Luiz Carlos Horácio Freire, também foi atingido por um disparo mas sobreviveu. Leiliane trabalhava como empregada doméstica na casa do advogado, e foi levada a novo juri popular porque o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), recorreu da decisão.

No julgamento desta segunda-feira, cujo veredito só foi dado depois das 23h, a acusação contou com o promotor de justiça Rui de Almeida Barbosa e ainda com os advogados Eduardo Imbiriba de Castro, José Braz Mello Lima, e Anderson Paulo Gomes. Na defesa da ré estiveram os defensores públicos Alex Noronha e Domingos Lopes Pereira.

De acordo com a denúncia do MPPA, Leiliane responde somente pela agressão contra Luigi. Já Sidneis Vieira dos Santos (companheiro de Leiliane), e Marcelo Alves Carvalhos, também réus no processo, respondiam penalmente pelo assassinato do advogado, e pela tentativa de homicídio contra Luiz Carlos. O processo contra ambos foi arquivado, pois tanto Sidneis quanto Marcelo morreram nos anos após o crime.

Pela parte da manhã, na sessão de júri, os jurados ouviram o depoimento da mãe da vítima, Lucíola Maria Vasconcelos Freire. À tarde, após a exibição do vídeo do júri realizado em 2014, no qual a ré foi absolvida e o júri foi anulado, começou finalmente o interrogatório da ré. Leiliane negou participação no crime, afirmando que não sabia que seu marido iria matar a vítima. Ela também relatou que rotineiramente era humilhada pelo advogado Luigi Freire, que se dirigia a ela com termos pejorativos e racistas como ''preta pobre'', e que o marido teria dito que daria ''uma no advogado''.

No dia do crime, Sidneis e Marcelo invadiram a casa e anunciaram um assalto, surpreendendo Luiz Carlos, o qual recebeu ordem para deitar no chão. Luiz Carlos não atendeu e começou a jogar objetos nos acusados, que teriam atirado contra o dono da casa, mas a arma teria falhado. Já com o suposto assalto em andamento, Luigi teria entrado no local e pedido calma ao pai e aos acusados, pedindo que o pai atendesse às ordens. Ainda que não tenha reagido, Luigi foi alvejado com vários disparos, a maioria na cabeça, e morreu no local.

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