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Instrutor que disparou perto de alunos em aula de tiro é afastado do cargo, mas continua major da PM

Procurado pela reportagem, o promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, reforçou que um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar o caso e o major pode ser expulso da corporação

O Liberal
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O major da Polícia Militar do Estado do Pará (PMPA), Eli Edson Miranda Queiroz, instrutor oficial do Curso de Formação de Praças (CFAP) da instituição, foi afastado preventivamente da atividade e exonerado do cargo de subcomandante do 28º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Segundo a portaria, datada do último sábado (6), o militar foi transferido para o Departamento Geral de Pessoal (DGP) da Polícia Militar, sediado em Icoaraci, distrito de Belém

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As mudanças foram tomadas após começar a circular nas redes sociais um vídeo em que o militar aparece fazendo disparos de arma de fogo entre os alunos, que estavam lado a lado, separados a poucos centímetros de distância uns dos outros, durante uma aula do curso. A gravação teria sido feita na última sexta-feira (5), na sede do CFAP, que funciona no bairro do Souza, em Belém. O documento expedido, enviado à reportagem de O Liberal, considera que os atos “atentam contra regras básicas de instrução envolvendo arma de fogo”.

Procurado pela reportagem, o promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, reforçou que um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar o caso e o major pode ser expulso da corporação. “Ele só foi afastado das funções de forma preventiva. Será instaurado um conselho de justificação com a finalidade de apurar os fatos tanto na esfera criminal quanto na disciplinar. Ele continua sendo major, mas pode ser expulso da PM, se o conselho assim decidir”, explica Armando Brasil.

“O conselho pode aplicar penalidades que vão de uma simples advertência até mesmo a expulsão, caso fique comprovada a falta funcional, mas a pena criminal poderá ser imposta pela justiça militar . O mesmo fato será apurado em ambas as instâncias”, complementou o promotor de Justiça Militar.

Por nota, a PMPA informou que “o oficial foi identificado e afastado preventivamente das funções administrativas, operacionais e de ensino”. “A PM informa ainda que instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta do militar e ressalta que não compactua com comportamentos que firam os protocolos e procedimentos legais de cada atividade por nenhum de seus agentes”, diz o comunicado da instituição.

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