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Heróis da vida real: policiais se destacam com gestos que marcam e inspiram a sociedade

Em meio ao trabalho das forças de segurança pública, atitudes que demonstram cuidado com o próximo ganham visibilidade

Maiza Santos / Especial para o Amazônia

O jornal Amazônia completa 23 anos de circulação e durante todo esse tempo o caderno policial sempre esteve entre os mais lidos pelo público. As matérias que tratam sobre o combate ao crime, atraem o olhar e a atenção dos leitores. Mas o que poucos sabem é que, além das questões envolvendo o enfrentamento à criminalidade, no dia a dia os agentes de segurança também estão próximos as pessoas de bem, mantendo uma relação de amizade, respeito e admiração.

Foi essa estima que há cerca de quatro anos uniu os caminhos do Tenente-Coronel Mourão, da Polícia Militar de Belém, com o do Pequeno Arthur Benevides. O menino, que atualmente está com sete anos, homenageou a PM durante a festa de aniversário de três anos de idade. A partir daí, surgiu uma grande amizade. “Todos os anos a gente faz a festinha de aniversário do Arthur e ele vem no quartel. É uma amizade e carinho muito grande. Ele também sempre manda mensagem, conversamos, trocamos figurinhas, ele liga nos meus aniversários”, diz o Ten-Cel Mourão, Comandante do 37º Batalhão da PM.

O interesse de Arthur pela polícia começou aos dois anos, quando ele assistia as ações da PM pela TV. Os pais achavam que era algo passageiro, mas o garoto até hoje sonha em ser um policial e faz questão de chamar os agentes de ‘amigos’. “Eu quero ser um policial porque admiro essa profissão e quero proteger a sociedade. Sempre gostei desse dever. Desde os meus três anos até hoje eu sempre admirei e espero que eu possa seguir. Eu amo a polícia e vou seguir esse caminho que já comecei”, afirma Arthur.

De acordo com o comandante, a amizade também foi essencial em vários momentos difíceis enfrentados pelas guarnições da PM, como a pandemia. “Na pior época do covid-19, quando não tínhamos certeza se iríamos sobreviver, os policiais do quartel fizeram um grupo de apoio onde ajudamos uns aos outros. O Arthur, todos os dias, fazia uma oração e um louvor no grupo. Todos ficavam muito emocionados. Ele, um garoto que ainda tinha cinco anos, cuidou espiritualmente de um quartel. Então, independentemente das câmeras, essa amizade é real”, declara o Comandante Mourão.

Atitudes que salvam vidas

Em meio a casos cotidianos de tragédias, falar sobre acontecimentos felizes geram alívio e leveza. Como o que ocorreu com a Cabo QBM Flavia Suzane Goes Martins Quaresma, de 39 anos, uma das protagonistas de uma história emocionante. A Bombeira Militar realizou um parto de emergência em um posto avançado do corpo de bombeiros de Abaetetuba, que ficava na orla do município. O momento único na carreira da BM ficou marcado na memória.
“Realizar um parto desde o início foi a primeira vez. Há uns cinco anos fomos acionados para atender uma parturiente que vinha da região das ilhas, por volta de 5h da manhã. A moça chegou numa rabeta e encostou no nosso posto, íamos levar ela ao hospital, mas o bebê já ia nascer. Eu disse para uma soldado e dois militares que estavam comigo que íamos fazer o parto ali porque não dava tempo de chegar no hospital e não é protocolo fazer parto quando a viatura está em movimento”, relembra a bombeira Flávia.

image Cabo QBM Flavia Suzane Goes Martins Quaresma (Arquivo pessoal/ Ascom)

Segundo a BM, apesar dos momentos de tensão, graças ao conhecimento e a destreza dos agentes, a criança veio ao mundo com saúde. De acordo com Flávia, como gesto de gratidão, a mãe do bebé homenageou um dos bombeiros que auxiliaram no parto. “Foi muito emocionante fazer o parto e ver que o bebê nasceu saudável. A mãe do recém-nascido deu o nome do bombeiro que ajudou porque era um menino”, conta.

A Bombeira ainda destaca a importância de mais atos como este estarem representados nos jornais. Para ela, atitudes ‘do bem’ também devem ser reconhecidas pela sociedade. “Não foi divulgado na época por nenhuma mídia, foi uma pena porque foi uma situação ímpar. Com certeza essas ações devem ser divulgadas pois os bombeiros sempre trabalham com tragédias e esse tipo de ocorrência sempre nos deixam felizes e acabam nos aproximando das pessoas”, ressalta Flávia Suzane.

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