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Caso Yasmin: dono da lancha é preso na Grande Belém

A prisão foi realizada nesta quinta-feira (3) pela Polícia Civil do Pará, que informou que Lucas Magalhães foi preso por dolo eventual, fraude processual e porte ilegal de arma

O Liberal

Lucas Magalhães, dono da lancha envolvida no caso Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, foi preso nesta quinta-feira (3). A Polícia Civil do Pará cumpriu um mandado de prisão preventiva contra ele, expedido pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais. O acusado foi preso pelo crimes de homicídio por dolo eventual, fraude processual, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo. Lucas foi encontrado em uma loja automobilística de Ananindeua, e encaminhado à Divisão de Homicídios (DH), em Belém. 

De acordo com o delegado Cláudio Galeno, diretor da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, o indivíduo será indiciado pelo crime de homicídio por dolo eventual, quando assumiu o risco pelo ocorrido ao navegar com a embarcação acima da capacidade de passageiros, não possuir equipamento adequado de salvatagem, além conduzir embarcação sem habilitação. Ele também será indicado pelos crimes de porte ilegal e disparo de arma de fogo e fraude processual, uma vez que, durante o inquérito policial, ficou constatado que o indiciado prejudicou as investigações, adulterando a lancha onde ocorreu o evento em apuração, criando obstáculos à reprodução simulada dos fatos.

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O delegado Cláudio Galeno explicou que, no momento da prisão, o dono da lancha estava trocando a roda de um Toyota SW4 Diamond, avaliado em R$ 485 mil, que ele tinha comprado durante essa semana à vista. O veículo foi apreendido e levado para a Divisão Homicídios.  Ele também afirmou que as pessoas que estavam na lancha foram ouvidas pela PC e responderão por falso testemunho. Na DH, antes da chegada de Lucas, o pai de Yasmin comentou sobre a prisão. 

image Reconstituição da morte de Yasmin (Thiago Gomes / O Liberal)

 

“A maior dificuldade que a investigação por si só tem são as peculiaridades, as nuances, mas isso tem tudo a ver com o nosso cotidiano de trabalho”, comentou Galeno. Ele disse ainda que o acusado recebeu uma punição administrativa pela Marinha do Brasil, como multa e suspensão da carteira de pilotagem da lancha, por não ter autorização para transporte de passageiros e falta de equipamentos de segurança na embarcação, como colete salva vidas.    

Ricardo Macêdo, pai da influenciadora, também foi ao local junto com mais dois familiares e o advogado criminalista Luiz Araújo. “A prisão tem relação com o caso Yasmin, porém não podemos nos manifestar oficialmente antes da Polícia Civil. Há um mandado de prisão preventiva contra Lucas, expedido pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais”, afirmou o advogado criminalista. 

“Olha, o que eu posso falar para vocês é a justiça sendo feita. Como sempre falei em outras reportagens antes, eu não quero botar na cadeia ninguém que não matou a minha filha. Se esse rapaz tá aqui, foi ele mesmo que matou”, disse o pai de Yasmin sobre a prisão.    

Quando Lucas chegou à DH, sendo transportado por uma viatura da PC, os familiares da influenciadora começaram a chamá-lo de “assassino” e “desgraçado”. O pai, visivelmente emocionado, chegou a bater na parte traseira do veículo e gritar: “Vagabundo! Tu matou a minha filha!”.

A influenciadora desapareceu na noite do dia 12 de dezembro, durante um passeio de barco pelas águas do rio Maguari, em Belém, onde estavam outras 15 pessoas. Yasmin teria sumido por volta de 22h30, em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas em virtude da divergência de informações prestadas pelas testemunhas convocadas a depor.

A mãe dela, Eliene Cristina Fontes, declarou que há, pelo menos, três versões do que teria acontecido naquela noite, segundo pessoas que estavam na lancha.

Defesa do dono da lancha não quis falar com a imprensa

Depois de alguns que minutos que Lucas tinha chegado na DH, o advogado criminalista, Antônio Tourão, reponsável pela defesa do dono da lancha entrou pela porta da frente da unidade policial e não quis falar com a imprensa par se retratar sobre a prisão do cliente.

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