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Caso Yasmin: defesa da família da vítima alega que passageiros da lancha prejudicaram a investigação

Segundo Luiz Araújo, os 15 passageiros que presenciaram o caso poderiam ter ajudado a polícia com mais detalhes nos depoimentos

O Liberal

O advogado criminalista Luiz Araújo, responsável pela defesa da família de Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, alegou que as 15 pessoas que estavam dentro da embarcação junto com a vítima prejudicaram o andamento das investigações da Polícia Civil (PC). Luiz conversou com a imprensa na noite desta quinta-feira (3) na Divisão de Homicídios (DH), bairro de São Brás, em Belém, após da prisão preventiva de Lucas Magalhães, o dono da lancha. Luiz aproveitou o momento para parabenizar a prisão de Lucas realizada pela PC. 


Luiz chegou a citar o caso do naufrágio do barco ‘Dona Lourdes II’, na Baía do Marajó, como exemplo da progressão das investigações policiais e a colaboração dos passageiros na solução do caso

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“Durante esses últimos três, quatro meses, estamos trabalhando em silêncio recebendo muitos xingamentos nas redes sociais, pessoas dizendo que isso não ia dar em nada. Hoje (quinta-feira) temos a resposta que tínhamos que ter. Como advogado criminalista que acompanhou o caso representando a família, a maior dificuldade que tenho sentido dessa investigação é a falta de colaboração dos personagens que estavam dentro da lancha. Esse é um caso simples, que deveria ter sido concluído, assim como foi o naufrágio da Dona Lourdes. Nesse caso, os tripulantes não colaboraram e fizeram com que essa investigação perdurasse durante todo esse tempo. Eu tive que ter muita tranquilidade, responsabilidade para respeitar o trabalho da polícia, de todos os personagens, a dor da família e de toda sociedade civil paraense”, afirmou.

O delegado titular da DH, Cláudio Galeno, alegou que testemunhas da embarcação poderão responder por falso testemunho.

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Relembre o caso

A influenciadora desapareceu na noite do dia 12 de dezembro, durante um passeio de barco pelas águas do rio Maguari, em Belém, onde estavam outras 15 pessoas. Yasmin teria sumido por volta de 22h30, em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas em virtude da divergência de informações prestadas pelas testemunhas convocadas a depor. A mãe dela, Eliene Cristina Fontes, declarou que há, pelo menos, três versões do que teria acontecido naquela noite, segundo pessoas que estavam na lancha.

O corpo da jovem foi encontrado às 12h40 de segunda-feira, 13 de dezembro, no distrito de Icoaraci, próximo a uma marina particular, a aproximadamente 11 metros de profundidade. A mãe da influencer declarou ter havido relatos de que Yasmin teria caído. Outro depoimento mencionou que a vítima teria usado a escada da embarcação para urinar e acabou sumindo. Uma terceira versão dá conta de que ela teria mergulhado no rio e desparecido. Durante depoimentos recentes prestados por passageiros, a polícia descobriu que tiros foram disparados na embarcação.

 

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