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Belém: homem é preso em operação que apura golpe do falso boleto à empresa de serviços póstumos

A Polícia Civil identificou o envolvimento de um empresário do ramo de informática de Belém no caso

O Liberal
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Um homem, que não teve o nome divulgado, foi preso pela Polícia Civil na quarta-feira (22/10) durante a operação "Último Boleto", que apura esquema de fraudes eletrônicas praticadas contra uma empresa de serviços póstumos da cidade de Rio Verde, em Goiás. As investigações começaram em junho de 2023, após a constatação de que boletos bancários adulterados foram emitidos e encaminhados aos setores responsáveis pela quitação de fornecedores, resultando em sete pagamentos indevidos. O prejuízo total com a ação criminosa foi de R$54 mil. 

Segundo João Amorim, titular da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados por Meios Cibernéticos (DCCCEP), as investigações apontaram que os criminosos teriam obtido acesso não autorizado aos e-mails corporativos da empresa vítima do golpe, alterando as informações dos beneficiários dos boletos. “A análise técnica apontou indícios de invasão cibernética mediante programa de acesso remoto, que possibilitou o redirecionamento de comunicações para um e-mail utilizado como ponto de contato dos golpistas”, explicou o delegado. 

Com o afastamento de sigilos telemáticos e cruzamento de dados, a PC identificou três suspeitos com vínculos diretos aos acessos e movimentações relacionados ao e-mail fraudulento, sendo um deles empresário do ramo de informática de Belém e mais duas pessoas vinculadas ao caso.

Durante o cumprimento dos mandados judiciais expedidos pelo Poder Judiciário do Estado de Goiás nos imóveis dos alvos e na sede de uma pessoa jurídica, foram apreendidos diversos objetos de interesse investigativo, como aparelhos telefônicos, equipamentos de informática, £500 em espécie, cartões bancários e um veículo de luxo. Apurou-se, ainda, que, durante o período do crime, o alvo da prisão teria realizado movimentações atípicas, destoando de seu perfil histórico de operações financeiras.  

Os envolvidos poderão responder por furto qualificado mediante fraude, invasão de dispositivo informático e uso de documento falso, pois as evidências reunidas indicam a atuação articulada de um grupo criminoso especializado em fraudes eletrônicas, com base operacional no Estado do Pará, voltado à prática de crimes patrimoniais mediante adulteração de boletos e manipulação de sistemas corporativos.

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