Ato fechou os dois lados da avenida Padre Bruno Secchi, no Bengui, nesta sexta-feira (19)
Manifestante queimaram materiais na pista impedindo o fluxo do trânsito, mas avenida já foi liberada

Nesta sexta-feira, 19, um protesto na avenida Padre Bruno Secchi, antiga Rua Yamada, no bairro do Bengui, em Belém, fechou os dois lados da via, impedindo a passagem do trânsito. Nas imagens que circulam pelas redes sociais, é possível ver que os manifestantes atearam fogo em objetos no centro da pista. O ato cobrou melhorias nas ruas dos bairros ao longo da avenida. Por volta das 10h30, a avenida foi liberada.
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De acordo com o morador do bairro, Jeferson Reis, falta asfalto nas ruas e manutenção em canais: "Estou indignado com o descaso no nosso bairro aqui. O canal Mata Fome, quando chove, transborda. Essa rua João Giliard é uma rua de acesso à Artur Bernardes e está abandonada. Nós queremos providências. Esperamos, com esse protesto, que alguém da prefeitura venha ajudar a gente".
Com o fechamento da via, que geralmente funciona como principal rota alternativa para quem transita entre Belém e Icoaraci, o trânsito passou a se concentrar na avenida Augusto Montenegro, causando congestionamento. Entretanto, a Av. Padre Bruno Secchi foi liberada por volta das 10h30, conforme informações da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), que enviou agentes para orientar o trânsito até a liberação da via.
Bairros devem receber projeto de saneamento
Em nota, a Secretaria Municipal de Saneamento de Belém (Sesan) informa que uma equipe do Núcleo de Atendimento à Comunidade (NAC) deve fazer uma visita ao local para dialogar com os moradores sobre a situação. Além disso, a Sesan diz que já existe um projeto de macrodrenagem para o canal Mata Fome, que está em fase de estudo. Se concluído, o projeto "vai beneficiar e recuperar a dignidade de mais de duas mil famílias que residem na área, dentre as quais 400 diretamente sobre o canal".
Além da macrodrenagem do canal, a Sesan garante que o projeto inclui obras de microdrenagem, pavimentação de vias, iluminação pública e sistema paisagístico, para recuperar onde for possível a paisagem ribeirinha.
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