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Assassinato de adolescente de 13 anos segue sem esclarecimento em Novo Progresso

O crime foi em 2015 e o principal suspeito continua respondendo mas alega inocência

Valeria Nascimento (Com informações do site Folha do Progresso)

Uma tragédia que causou comoção na cidade de Novo Progresso continua sem solução passados cinco anos do fato ocorrido. No dia 18 de abril de 2015, o corpo da adolescente Antonia Claudiane de Souza Silva, à época com 13 anos, foi encontrado pendurado em uma árvore, enforcado e sem as roupas, ao lado da pedreira desativada Vale do Curuá.

Havia então cinco dias que a menor havia desaparecido, depois de ter saído de casa para ir à escola João Carlos Batista, onde estudava. A família procurou por ela por toda a cidade, até ser informada da descoberta de seu corpo em uma área de mata, com sinais de violência sexual.

image Legenda (Reprodução / Folha do Progresso)

À época, a policia levantou varias hipóteses para o homicídio. Colheu informações e tomou depoimentos de várias pessoas, entre elas o padrasto da menor, que teria entrado em contradição em suas respostas e acabou apontado como principal suspeito.

De acordo as informações colhidas no inquérito, Aguinaldo Pereira da Silva tinha ciúmes da enteada, o que mais tarde foi confirmado por uma tia da menor ao Conselho Tutelar do município. O padrasto negou envolvimento no crime, mas precisou ser retirado da delegacia por medida de segurança, pois a população queria linchá-lo.

image Legenda (Reprodução Folha do Progresso)

A mãe da garota de Claudiane defendeu o companheiro e, em entrevista à imprensa, contou que após a prisão de Aguinaldo sob a acusação de ser o assassino de sua filha, só obteve informações dele por meio do advogado, mas, afirmou que tinha plena confiança na sua inocência.

A mãe chegou inclusive a cobrar da Justiça a divulgação do laudo pericial. Disse ainda que o companheiro nunca havia sido agressivo com a filha e nem com ela. "Boatos que saíram sobre isso é tudo mentira. As pessoas falam muito sem ter provas de nada, quem vivia com ele era eu e ela'', declarou.

Passado cinco anos e mais de 100 dias do crime, o caso da menor continua sem solução. O padrasto ainda responde pelo assassinato e sustenta que é inocente.

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