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Acusados de matar Ana Karina são julgados nesta quinta-feira, em Belém

Alessandro Camilo de Lima, Graziela Barros Almeida e Francisco de Assis Dias estão no banco dos réus

O Liberal

Três pessoas acusadas de envolvimento no assassinato da jovem Ana Karina Guimarães são julgadas nesta quinta-feira (10), no Fórum Criminal de Belém. A sessão de julgamento é presidida pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa. O crime ocorreu em maio de 2010, em Parauapebas, no sudeste paraense, e teve grande percussão. A vítima estava grávida e o pai da criança, o empresário Alessandro Camilo de Lima, é apontado como mandante do crime. Ele, Graziela Barros Almeida e Francisco de Assis Dias estão no banco dos réus.

O caso seria julgado, inicialmente, pela Justiça de Parauapebas. No entanto, a defesa de um dos réus alegou que o município não oferecia a proteção suficiente aos acusados. A realização do julgamento na capital paraense foi uma determinação do Tribunal de Justiça do Estado (TJPA), que atendeu um pedido de desaforamento, isto é, de mudança de comarca, protocolado em 2018.

Em 2013, um dos envolvidos no assassinato, Florentino de Sousa Rodrigues, foi julgado e condenado a 24 anos de prisão por homicídio qualificado, aborto e ocultação de cadáver.

Relembre o caso

Ana Karina Guimarães, de 29 anos, foi assassinada a tiros no dia 10 de maio de 2010, após uma emboscada que teria sido orquestrada pelo empresário Alessandro Camilo. Segundo o MPPA, teria planejado o assassinato com o apoio da noiva, Graziela Barros de Almeida, sob o argumento de que repassaria dinheiro à vítima para as despesas do parto.

Um encontro foi marcado em um local de pouca movimentação, onde já aguardavam Francisco de Assis Dias e Florentino de Souza Rodrigues, os outros dois acusados no processo. Depois da execução, Ana Karina foi colocada em um tambor que estaria na carroceria da caminhonete de Alessandro, e jogada no rio Itacaiunas. Antes, no entanto, os acusados teriam colocado pedras no reservatório e feito perfurações, para que permanecesse no fundo do rio. Dias depois do assassinato, Alessandro Camilo confessou o crime e relatou ter agido com a ajuda de comparsas. 

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