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'A hipótese da fatalidade está descartada', dispara advogado após reviravolta no Caso Yasmin

Nesta quarta-feira (29), uma nova informação mudou os rumos do caso: pessoas armadas e disparos na lancha

O Liberal
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A informação divulgada nesta quarta-feira (29) de que haviam pessoas armadas e que disparos foram feitos de dentro da lancha no dia do desaparecimento seguido de morte da influenciadora Yasmin Cavaleiro de Macêdo, de 21 anos, parece ter mudado os rumos das investigações sobre o caso. À reportagem, o advogado da família da vítima, Luiz Araújo, pontuou que a reviravolta pode indicar que o ocorrido não foi um acidente.

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O advogado do médico legista afirmou que Euler Cunha era um dos que estavam armados no momento do passeio e que havia mais pessoas armadas

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Quem assume o caso é o advogado criminal Marco Pina. Já Antônio Tourão continua com a defesa do condutor da lancha.

"No início das investigações eu tive a prudência de declarar que nenhuma hipótese estava descartada, inclusive de que poderia ter sido um acidente. Mas agora acredito que a hipótese da fatalidade está descartada, mas cabe à polícia se manifestar. É uma opinião pessoal", enfatizou.

A novidade foi revelada durante o segundo depoimento do médico legista Euler André Magalhães da Cunha, conhecido como Dr. Léo. Considerado um dos principais depoentes do caso, ele foi ouvido novamente na DH. Ao final do depoimento, o médico falou com a imprensa, acompanhado do novo advogado, Marco Pina.

Para Luiz Araújo, a mudança no relato de Dr. Leo pode configurar pelo menos três crimes. "Se ele estava portando arma de fogo e também omitiu informações, a gente entende, na pior das hipóteses, a existência de três crimes em tese. O primeiro é porte ilegal de arma de fogo, artigo 12 do Estatuto do Desarmamento; disparo ilegal de arma de fogo, artigo 15; e falso testemunho", avalia. Não há a confirmação se o médico legista tem porte de arma.

Segundo o advogado, o foco agora é apurar se os disparos de arma de fogo tiveram alguma relação com a morte da influenciadora. "Agora é esclarecer se existe nexo causal entre o tiro e a morte da Yasmin. Se houve tiro, o tiro é ilegal. Se não tem porte, mais um crime. Se quem prestou o depoimento omitiu, é crime", enfatizou.

A mudança de depoimento também foi recebida com consternação pela família da vítima, que era a filha única de Eliene Fontes e Jorge Ricardo Cavaleiro de Macedo. "A família está muito abalada, consternada. O pai e a mãe estão fazendo tratamento psicológico, tendo acompanhamento de profissionais. Eles estão surpresos com esses fatos que estão sendo revelados", pontuou.

Araújo também elogiou a agilidade das investigações e afirmou que o caso será elucidado em breve. "Nós estamos acompanhando todas as diligências, investigações e todo o trabalho da polícia, que por sinal está bem avançado. A polícia está com a investigação bem adiantada e vai elucidar esse fato", concluiu.

As investigações sobre o caso seguem com a Divisão de Homicídios, sob comando do titular da DH, delegado Cláudio Galeno.

Relembre o caso

Yasmin desapareceu por volta de 22h30 da noite do dia 12 de dezembro, após participar de um passeio de lancha pelo rio Maguari, em Belém. O corpo da jovem foi encontrado às 12h40 de segunda-feira (13), em Icoaraci. Segundo o Corpo de Bombeiros do Pará, Yasmin foi encontrada por mergulhadores do 1º Grupamento Marítimo Fluvial (1º GMAF), a aproximadamente 11 metros de profundidade. 

Várias testemunhas já foram ouvidas, diferentes versões foram apresentadas, o que faz com que o caso ainda seja rodeado de mistérios.  As informações sobre como a vítima caiu da embarcação e não foi vista pelos outros ocupantes ainda são levantadas pela PC.

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