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Urina Preta: Paciente do Pará morre com suspeita de síndrome de Haff após consumo de Pacu

Outros três casos suspeitos foram notificados e estão sendo investigados

Ândria Almeida/ O Liberal
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O Pará registra quatro casos suspeitos da síndrome de Haff - urina preta - no ano de 2022, sendo três no município de Óbidos, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sespa). Ainda de acordo a Sespa, um paciente com comorbidades morreu com suspeita da doença no município de Óbidos. Na sexta-feira (24) a equipe da vigilância epidemiológica da cidade notificou três pessoas que fizeram o consumo da espécie Pacu.

 Os três pacientes com suspeita da síndrome de Haff em Óbidos são da mesma família, sendo pai, mãe e uma filha. A esposa e o esposo foram transferidos para atendimento em Santarém, onde o homem não resistiu e evolui a óbito na última sexta-feira (24). A esposa  já recebeu alta médica e retornou para Óbidos.

De acordo com informações da Sespa, os três pacientes notificados são residentes da zona rural do município de Óbidos e apresentaram sintomas clínicos de dor muscular intensa, abdominal e urina escura após o consumo de peixe típico da região - PACU.

A Sespa disse ainda que no ano de 2021 foram confirmados 25 casos compatíveis com doença de Haff no estado, já em 2022, existem quatro casos que estão em investigação.

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Alerta epidemiológico

A prefeitura de Óbidos recomendou na última sexta-feira ,25, a suspensão temporária do consumo dos peixes pirapitinga, tambaqui e pacu.

“O município de Óbidos, até o momento, registra 3 casos suspeitos e nenhum confirmado. Ressaltamos que os referidos casos seguem em processo de investigação epidemiológica e tão breve tenhamos um resultado, informaremos a população. Diante do risco de ocorrência em nosso município a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Divisão de Vigilância em Saúde, recomenda a não ingestão de pescado das espécies: pirapitinga (Piaractus brachypomus), tambaqui (Colossoma macropomum) e pacu (Piaractus mesopotamicus)", diz a nota

O alerta trouxe orientações aos profissionais da saúde quanto à identificação dos sintomas para diagnóstico precoce da doença, bem como orientação à população.“Orientamos a população que caso apresentem sintomas como: fraqueza, dor muscular, dor de cabeça, dormência, urina escura, iniciados de 2 a 12 horas após o consumo de peixe, que busque imediatamente atendimento médico", conclui a nota da Prefeitura de Óbidos.

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