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Tratamento do câncer: nova tecnologia oferece rapidez e menos efeitos colaterais em hospital no Pará

Equipamentos modernos do Hospital Ophir Loyola reduzem tempo de sessões, aumentam precisão e beneficiam pacientes de todo o Pará

O Liberal
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Referência em oncologia na região Norte, o Hospital Ophir Loyola (HOL), em Belém, tem se destacado pelo uso de tecnologias avançadas no tratamento do câncer. A instituição realiza cerca de 15 mil atendimentos mensais e é a única no país com dois aceleradores lineares de partículas Halcyon (Varian). Além disso, é a única no Pará com um tomossimulador Go.Sim (Siemens), tecnologia presente em apenas três outros hospitais no Brasil.

Esses recursos garantem maior precisão na aplicação da dose, segurança durante as sessões e agilidade nos procedimentos oncológicos.

Radioterapia mais rápida e eficiente

Segundo o diretor-geral do HOL, Heraldo Pedreira, os novos equipamentos ampliaram significativamente a capacidade de atendimento. “Cada sessão de radioterapia com os aceleradores Halcyon dura entre quatro e cinco minutos. Isso permite que mais pessoas recebam tratamento de forma eficaz e rápida. Passamos de cerca de 50 para 250 procedimentos mensais”, afirmou.

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Com o uso dessas tecnologias, é possível preservar órgãos sadios e reduzir efeitos colaterais. O físico médico Francisco Sampaio destaca que imagens são feitas antes de cada sessão para garantir a precisão. “O próprio aparelho realiza as imagens para assegurar que a radiação atinja apenas o volume alvo da lesão. Isso reduz a toxicidade do tratamento”, explicou.

Radiocirurgia foca em metástases cerebrais

Além da radioterapia, os equipamentos também são utilizados em radiocirurgias para o tratamento de metástases cerebrais. O neurocirurgião Joel Monteiro de Jesus explica que o procedimento é direcionado apenas ao tumor. “A radiação é aplicada diretamente no local da lesão, sem afetar todo o cérebro. Isso permite um tratamento mais rápido e com melhores resultados”, pontuou.

Atendimento humanizado e acesso regional

Pacientes de todos os 144 municípios do Pará e de estados vizinhos são atendidos no HOL. A instituição é vinculada à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e tem como marca o atendimento humanizado aliado à excelência clínica.

A paciente Josiane Ramos Dias, de 30 anos, natural de Tomé-Açu, iniciou o tratamento em junho após ser diagnosticada com câncer do colo do útero. “Sou muito bem atendida. Não tive reações nem da quimio, nem da rádio. Não sinto mais dor e durmo tranquila. O tratamento é rápido e indolor”, relatou.

Como acessar os serviços do HOL

O acesso ao tratamento no Hospital Ophir Loyola é feito por meio de encaminhamentos das Unidades Básicas de Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde. A unidade é referência regional no tratamento do câncer e vem se consolidando como um dos centros oncológicos mais avançados do país.

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