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Parceria reafirma luta contra LGBTfobia no Pará

Performances e atrações culturais reforçam a parceria do Poder Público e sociedade civil na política de prevenção à violência contra o público LGBTI+

Eduardo Rocha
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De janeiro a março de 2020, foram registrados no Pará 14 casos de LGBTfobia e, no mesmo período em 2021, esse número subiu para 40 casos, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Essa informação foi prestada, nesta segunda-feira (17), por Verena Arruda, diretora de Cidadania e Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). Essa pasta promoveu em parceria com entidades e outros órgãos públicos, nesta segunda, no Centur, o evento “Ação de Cidadania, Direitos Humanos e Cultura”, com o tema “Cidadania e resistência para a nossa existência”. Com prestação de serviços a pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais, interssexos e outras sexualidades e mais performances e atrações culturais, a programação reforçou a parceria do Poder Público e sociedade civil na política de prevenção à violência contra esse público-alvo.

Na avaliação de Verena Arruda, o aumento de casos de LGBTfobia pode ter como fatores a falta de denúncias e registros nos primeiros momentos da pandemia da covid-19 em 2020 ou ainda a elevação, em 2021, de relatos de práticas contra os direitos dos cidadãos e cidadãs LGBTI+ em 2021.  "O cidadão pode contribuir na prevenção dos casos a partir do acesso à informação sobre os direitos em questão e não repassando práticas lesivas à vida do público LGBTI+", destacou Verena. A Sejudh e a Secretaria de Saúde (Sespa) organizam um plano estadual de Proteção Integral às Pessoas LBGTI+ no Pará e iniciará projeto de empregabilidade a esse público. O evento de ontem lembrou o Dia Internacional de Combate à LGBTIfobia.

Para Leonardo Bittencourt, do Grupo Homossexual do Pará (GHP), "O Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTI+ no mundo", e esse fato envolve várias formas de violência, como verbais e físicas, exclusão do mercado de trabalho e rejeição a toda pessoas que não se enquadre no  padrão heterocisnormativo. "A informação é uma ferramenta contra esse processo", acrescentou Leonardo.

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