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Pará teve 39 mortes por animais peçonhentos em 2020 e 21 até agora em 2021, aponta Sespa

Entre os casos em 2021 está o de um homem morto ao ser picado por escorpião dentro da roupa

O Liberal
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Estar atento para animais peçonhentos é fundamental para serem evitados ocorrências graves e até óbitos, como foi o caso de um homem de 32 anos de idade, identificado como Ivan da Silva, que acabou morrendo na quinta-feira (30) após ser picado por um escorpião. Esse caso se deu no Município de Monte Alegre, precisamente no Setor 4 da zona rural, distante 60 quilômetros da sede do município na região do Baixo Amazonas, no Pará. Em 2020, o Pará registrou mais de 8 mil ocorrências com animais peçonhentos, gerando 39 mortes. Em 2021, até agora, são 21 óbitos.

Ivan Silva foi vestir uma calça jeans para sair de casa e não percebeu que o animal estava escondido dentro da roupa. Segundo a esposa dele, em determinado momento, quando Ivan precisou sentar, o animal picou a perna dele. O homem morreu enquanto era levado para atendimento médico.

Casos

Levantamento da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) indica que em 2020 o Pará registrou 8.515 notificações de acidentes por animais peçonhentos. Destes 39 evoluíram a óbito, o que representa uma taxa de letalidade de 0,45%. Os óbitos apresentados foram a maioria por acidentes com serpentes n=30, escorpião n=6, aranha e abelha e outros com n=1.

Já em 2021, até o momento, o Estado apresentou 5.784 notificações de acidentes por animais peçonhentos e destes 21 evoluíram a óbito, o que representa uma taxa de letalidade e 0,36. Os óbitos apresentados estão assim classificados: 16 por serpentes e 5 por escorpião. 

Cuidados

Como orienta a Sespa, para se evitar acidentes com animais peçonhentos, deve-se limpar a área ao redor da casa, porque os animais são atraídos por restos de alimentos e entulhos; antes de calçar sapato deve-se verificar se não há uma aranha ou cobra pequena, porque essa espécie gosta de lugares quentes; antes de deitar numa rede, é bom sacudi-la para ver se não tem nenhum animal escondido; deve-se evitar também encostar a cama ou berços na parede ou deixar colchas e lençóis tocando o chão, pois escorpiões e aranhas podem utilizá-los como apoio para subir e se abrigar entre esses tecidos e travesseiros.

Outro alerta da Sespa é de que em áreas alagadas não se deve andar sem enxergar onde está pisando. Quem mora perto de matas deve evitar andar descalço ou de sandálias e não colocar a mão em buracos de árvores ou tocos ocos, cupinzeiros, entre espaços em monte de lenhas ou pedras e sob rochas. Em locais ou situações de risco de acidentes por animais peçonhentos, como matas, trilhas, atividade de lazer, áreas de acúmulo de lixo, serviços de jardinagem, atividades de limpeza, deslocamentos de móveis, entre outros, deve-se utilizar sempre equipamentos de proteção individual (EPI). Não se deve mexer em colmeias e vespeiros.

Em caso de ocorrência de acidentes, deve-se manter a calma; evitar movimentos desnecessários; manter o membro acometido mais elevado em relação ao restante do corpo; lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão; dar bastante água à vítima para manter a hidratação e procurar um serviço médico o quanto antes.

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