Pará lidera ranking de desmatamento em janeiro de 2020

Dados divulgados pelo Imazon apontam que da 28% da área derrubada na Amazônia em janeiro de 2020 está no Pará

Redação Integrada
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O primeiro mês de 2020 registrou um crescimento de 74% no desmatamento da Amazônia - em comparação a janeiro de 2019. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgado nesta sexta-feira (14). De acordo com o sistema de monitoramento do instituto, a floresta perdeu uma área de 188 km² de mata em janeiro deste ano. No ano passado, janeiro registrou 108 km² de área desmatada na floresta.

E o Pará mais uma vez foi destaque negativo. Segundo o instituto, o estado pelo sétimo mês consecutivo está no topo do ranking dos que mais desmatam na Amazônia. De toda a área derrubada em janeiro deste ano, 28% pertencia ao território paraense. Em seguida vêm os estados do Mato Grosso (26%), Rondônia (15%), Amazonas (13%), Roraima (13%), Acre (4%) e, por último, Amapá (1%).

Senador José Porfírio (PA), Lábrea (AM), Rorainópolis (RR) são os três municípios que mais registraram alertas de desmatamento.

A Ituna/Itatá, no Pará, foi a Terra Indígena mais desmatada em janeiro. Pelo terceiro mês seguido, a TI paraense figura na primeira posição da lista. Somente no primeiro mês do ano, a Ituna/Itatá perdeu 9 km² de sua área de floresta. As Terras Indígenas Yanomami (AM/RR) e Alto Rio Negro (AM) aparecem em segundo e terceiro lugar, respectivamente, no ranking das que mais foram alvos do desmatamento em janeiro.

Neste começo de 2020, segundo o Imazon, a área total de floresta degradada saltou de 11 km², em janeiro do ano passado, para 163 km², em janeiro deste ano. O Mato Grosso liderou o ranking com 78% da degradação na região, seguido de Pará (15%), Rondônia (2%), Roraima (2%), Acre (1%), Amazonas (1%) e Tocantins (1%).

Desmatamento e degradação - O Imazon classifica desmatamento como o processo de realização do corte raso, que é a remoção completa da vegetação florestal. Na maioria das vezes, essa floresta é convertida em áreas de pasto. Já a degradação é caracterizada pela extração das árvores, normalmente para fins de comercialização da madeira. Outros exemplos de degradação são os incêndios florestais, que podem ser causados por queimadas controladas em áreas privadas para limpeza de pasto, por exemplo, mas que acabam atingindo a floresta e se alastrando.

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