Pará ganha unidades de apoio à bioeconomia e à economia circular

Cooperação entre MEC, BNDES e Embrapii autorizam funcionamento de três novas Unidades Embrapii no Pará com R$ 8,4 milhões.

O Liberal
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O Ministério da Educação (MEC), o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) assinam nesta terça-feira (30) o termo de cooperação que autoriza o funcionamento de três novas unidades da Embrapii no Pará. Serão investidos R$ 8,4 milhões nessas unidades, que atuarão em tecnologias de produtos florestais amazônicos, desenvolvimento sustentável da fruticultura na Amazônia e economia circular na mineração. As unidades irão promover o desenvolvimento de tecnologias apoiadas com recursos não reembolsáveis para dar suporte técnico a novos projetos de pesquisa.

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A Embrapii é organização social que coopera com instituições de pesquisa, públicas ou privadas para fomentar a inovação na indústria. As novas unidades credenciadas irão funcionar na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), em Santarém, e no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá e no Instituto Senai de Inovação (ISI) em Tecnologias Minerais, ambas em Belém.

Na Ufopa, a unidade vai atuar na área de tecnologias de produtos florestais amazônicos em cooperação com pequenas e médias empresas do Oeste do Pará com foco na bioeconomia adotando modelos de negócios sustentáveis de impacto social. A unidade será sediada no Laboratório de Tecnologia da Madeira (LTM) em uma área de cerca de 360m², dividida em 10 sub-laboratórios integrados, infraestrutura de ponta com xiloteca/macroscopia, sala de microscopia, prensas automatizadas que permitem ensaios em madeira, sala de desenvolvimento farmacotécnico e cosmético.

No Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, a unidade Embrapii vai atuar no desenvolvimento sustentável da cultura do açaí e do cacau  na Amazônia para criar métodos adequados para o processamento. A infraestrutura inclui quatro laboratórios da UFPA - Centro de Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia (CVACBA/UFPA), Laboratório de Óleos da Amazônia (LOA/UFPA), Centro de Estudos Avançados da Biodiversidade (CEABIO/UFPA), Núcleo de P, D &I em Telecomunicações, Automação e Eletrônica (LASSE/UFPA) e dos laboratórios de Ecologia e Toxicologia Humana no campus de Belém, ocupando uma área total de 5,4 mil m2.

E no Instituto Senai de Inovação, a unidade Embrapii visa aumentar a competitividade das indústrias através da inovação e acelerar a transformação da mineração para uma economia de baixo carbono, sustentável, ambientalmente e socialmente segura. A atuação será focada na área de Economia Circular na Mineração com foco no uso de resíduos de mineração na agricultura e em outras cadeias produtivas. Com prédio próprio de 3 mil m², o ISI-TM possui laboratórios de Análises Térmicas e Caracterização de Materiais Infraestrutura; Tratamento de Resíduos e Efluentes, Biotecnologia Mineral e Infraestrutura e Segurança na Mineração.

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Ela visa ao redesenho de processos, produtos e novos modelos de negócio e a otimização da utilização de recursos

Norte

A Embrapii já apoiou 35 empresas do Norte do Brasil no desenvolvimento de 52 projetos de inovação tecnológica. Destes, 15 estão concluídos e resultaram em oito pedidos de propriedade intelectual. O investimento alavancado soma R$ 89,13 milhões. Para ampliar os projetos na região, a empresa credenciou mais quatro institutos de pesquisa como Unidades Embrapii: a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e três ICTs do Pará, somando um investimento total de R$ 9,6 milhões.

Outra ação importante de apoio às empresas do Norte é o programa Inova+ Indústria Digital e Sustentável, parceria da Embrapii com o BNDES. A iniciativa disponibiliza R$ 30 milhões para empresas da região Norte desenvolverem projetos na área de Bioeconomia Florestal. O recurso é parte dos R$ 145 milhões disponibilizados pelo programa para estimular a inovação industrial em áreas estratégicas, como a bioeconomia florestal.

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