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Pará amplia vacinação contra a meningite meningocócica; veja como vacinar

O Estado oferece até o dia 28 de fevereiro à população a vacina meningocócica C

O Liberal
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O Pará registrou uma cobertura vacinal contra a Meningo C de 67% em menores de 1 ano de idade no último ano. Para incentivar a vacinação, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) colocou à disposição de toda a população, em caráter excepcional, a vacina meningocócica C até o dia 28 de fevereiro de 2023, ou enquanto durar o estoque. Depois disso, o imunizante será aplicado conforme o calendário vacinal. Os dados de janeiro deste ano sobre crianças vacinadas ainda não foram divulgados. 

De acordo com o Sistema de Agravos de Notificação (SINANNET), em 2022 o Pará registrou nove casos de meningite meningocócica, sendo seis casos em Belém, um em Tracuateua, um em Marabá e um em Capanema, mas sem registro de óbito.

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A alteração temporária da faixa etária dessa vacina foi oficializada por instrução normativa do Ministério da Saúde, considerando a baixa cobertura vacinal em todo o Brasil. A Sespa enviou comunicado aos 144 municípios com as orientações necessárias sobre a aplicação das doses.

Para ter bebê vacinado, basta procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa com a carteira de vacinação. Os responsáveis precisam estar atentos a situação vacinal de cada indivíduo, para saber se pode ou não aplicar a vacina. 

“Considerando que já estamos no inverno amazônico, e a transmissão da meningite ocorre de pessoa para pessoa por fala, tosse ou espirro, principalmente em ambientes fechados, é importante que a população aproveite essa oportunidade que está sendo dada pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, frisou a coordenadora estadual de Imunizações, Jaíra Ataíde.

Ela também chama a atenção de pais e responsáveis para que cumpram o calendário de vacinação das crianças. “É fundamental que os pais mantenham as vacinas atualizadas. Só assim, seus filhos estarão protegidos de doenças graves, como a meningite”, disse a coordenadora.

Calendário de vacinação

Conforme o Calendário Nacional de Vacinação, a vacina meningocócica C é disponibilizada no esquema primário de duas doses, aos 3 e 5 meses de idade, e uma dose de reforço, preferencialmente aos 12 meses.

 As crianças que perderam a oportunidade de receber a vacina nas idades indicadas podem ser vacinadas até os 4 anos, 11 meses e 29 dias, conforme instrução normativa do Ministério da Saúde. Essa vacina também é utilizada nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Outra medida do Ministério da Saúde é oferecer, excepcionalmente, a vacina Meningo ACWY para a faixa etária de 10 a 19 anos até junho de 2023. Já foram enviadas doses específicas para esse público. Conforme o Calendário Nacional de Vacinação, a vacina Meningo ACWY é normalmente disponibilizada em uma dose para crianças e adolescentes de 11 a 14 anos.

Causas e sintomas 

 A meningite é uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por infecções decorrentes de bactérias, vírus, fungos, protozoários e helmintos, e também por causas não infecciosas. Pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em bebês, crianças pequenas, adolescentes e adultos jovens.
Os principais sinais e sintomas são febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, dor e enrijecimento da nuca, e manchas pelo corpo.

A meningite meningocócica é uma das formas mais graves da meningite bacteriana, e pode levar à morte em menos de 24 horas. As principais sequelas são perda de audição e visão, amputação de membros, alterações neurológicas e paralisia cerebral.

Medidas preventivas 

 A vacinação é a principal ferramenta de prevenção da doença bacteriana, com as vacinas meningocócicas conjugadas C e ACWY, além dos demais imunobiológicos a serem administrados no primeiro ano de vida, como vacina BCG, Pneumocócica 10 e pentavalente.

Outras maneiras de proteção são lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel para evitar disseminação de vírus e bactérias; evitar locais com aglomeração de pessoas; deixar os ambientes ventilados, se possível ensolarados, principalmente salas de aula, locais de trabalho e transporte coletivo; não compartilhar objetos de uso pessoal, alimentos, bebidas, pratos, copos e talheres.

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