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Paixão pelo vinil une amigos e traz de volta as 'festas de antigamente'

As mais tocadas no bar começaram a fazer sucesso e surgiram os primeiros convites para tocar em outros lugares e com cachê

Patrícia Baía
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O Clube do Vinil é formado pelos amigos e Djs Joelson Melo, Paulo Garcia e Cantídio Júnior e tudo começou em janeiro de 2019 em um grupo de whatsapp composto por 14 colecionadores de discos de vinil de Castanhal. Até que um dia o grupo decidiu se reunir em um bar chamado Novos Baianos, para escutar seus preciosos discos e bater um papo.

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“Levamos nossos equipamentos para tocar e foi colecionador de todos os estilos. Neste primeiro encontro saímos de lá e pagamos a conta, mas no nosso segundo já foi como convidados para tocar e não mais como clientes. Deu um certo resultado para o dono do bar e se tornou um lugar de encontro de quem tinha vinil e levava para tocar ou ia lá só para escutar música”, contou Cantídio Júnior que é assistente administrativo e DJ.

As mais tocadas no bar começaram a fazer sucesso e surgiram os primeiros convites para tocar em outros lugares e com cachê. Foi então que os três amigos se reuniram para tocar profissionalmente surgindo aí o Clube do Vinil. “Nós que tínhamos o material profissional para tocar resolvemos dar uma pegada profissional e reunir o que tínhamos para começar a tocar com contrato como Djs”, explicou Cantídio Júnior.

image Coleção de Joelson Melo começou na adolescência e possui cerca de 3 mil discos (Patrícia Baía/ O Liberal)

“Foi um resgate da cultura do vinil que já estava sendo esquecida e nós tiramos do fundo do baú essas preciosidades que fazem sucesso até hoje. E através do Clube do Vinil já movimentamos muitos clãs de vinil e hoje nós celebramos a evidência do disco de vinil que está voltando ao que era nos anos passados”, contou o técnico de informática e Dj, Joelson Melo.

Coleção passa dos sete mil discos 

Passa de sete mil discos de vinil a soma da coleção dos componentes do Clube. E eles são categóricos quando perguntados se tem preço as suas coleções. “Não tem. É algo que vou deixar para quem ficar. Não pretendo nunca vender minha coleção”, disse o comerciante e Dj, Paulo Garcia, mais conhecido como Paulo Roots por ser apaixonado pelo Reggae.

“Tenho cerca de 2,100 discos e tenho ciúmes deles assim como eu tenho da minha esposa”, disse Cantídio Júnior.

image Cantídio e os amigos tocam os vinis com equipamentos profissionais (Patrícia Baía/ O Liberal)

Paulo começou a coleção ainda na adolescência com os discos que eram do seu pai. “Hoje em casa eu só escuto vinil e as outras mídias ficaram de lado. Tenho mais de três mil vinis que comecei a colecionar ainda moleque a com os discos que eram do meu pai. Eu fui pegando gosto e fui comprando”, contou Paulo Roots.

Já o primeiro do Joelson Melo foi um de house music, também na adolescência. “Eu tenho cerca de três mil discos e o primeiro que entrou na coleção foi o da banda Tecnotronic, de hause music, que ficou muito conhecida com a música Pump Up the Jam. O mais recente eu ganhei de presente que foi do when in Rome, da famosa música The Promisse”, contou.

image Relíquias das trilhas de novelas também estão na coleção dos DJ's (Patrícia Baía/ O Liberal)

As festas

O Clube do Vinil tem contrato em todos os meses do ano. As festas tocam da baladinha dos anos 90, Reggae e o passadão que também é conhecido como saudade. “É todo um diferencial. É como se nós fossemos uma atração juntamente com o vinis. E as festas são formadas com pessoas com uma maior maturidade e são pessoas que já tem o hábito de escutar músicas mais nostálgicas e no vinil. Um público que gosta de tudo”, contou Cantídio Júnior.

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