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No Pará, 60% dos pacientes cadastrados para tratamento do diabetes são mulheres

Na capital, Belém, cerca de 6,8% das pessoas que têm a doença são adultas

Cleide Magalhães

Este sábado (14) é lembrado como o Dia Mundial do Diabetes. Pelas estimativas do Sistema do Departamento de Informática do Ministério da Saúde (Datasus), 60% dos pacientes cadastrados para tratamento de diabetes no Pará são do sexo feminino. Todas as faixas etárias são atingidas, especialmente mulheres entre 55 e 59 anos, e homens entre 60 e 64 anos.

"Ela passou a sentir muita sede, fazia bastante xixi, ficava meio mole e passou a emagrecer. Um dia ela bebeu tanta água e vomitou. (...) a glicemia deu mais de 500" - Maíra Domingos, mãe de Ana Beatriz, de oito anos.

Uma das pessoas que foge da estatística é a pequena Ana Beatriz Casara, oito anos. A mãe da menina, a autônoma Maíra Domingos, 43 anos, conta que a filha obteve diagnóstico da doença tipo um quando tinha apenas um ano e três meses. Desde então, faz insulina todos os dias.

“Ela passou a sentir muita sede, fazia bastante xixi, ficava meio mole e passou a emagrecer. Um dia ela bebeu tanta água e vomitou. Fomos pra urgência e emergência, mas a pediatra não verificou o problema e disse que era virose. No outro dia, meu marido comprou o aparelho e medimos a glicose dela em casa e a glicemia deu mais de 500. Aí voltamos para o hospital, informamos o ocorrido e, de lá pra cá, ela passou a fazer o tratamento com insulina. Mas ela tem uma vida normal. A maior mudança foi quanto à alimentação da família, pois passou a ser mais saudável para ajudar no tratamento da nossa filha”, conta Maria Domingos.

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Ainda segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), as estatísticas também mostram que o número de internações por diabetes no Pará, entre 1º de janeiro e 30 de agosto deste ano, foi de 3.630 - o que representou a redução de 17,5% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado. Das internações realizadas nos oito primeiros meses deste ano, as mulheres corresponderam ao percentual de 55%.

O Diabetes é apontado ainda como a segunda comorbidade mais recorrente entre as pessoas que testaram positivo para covid-19 no Pará, correspondendo a 3,27% do total de casos confirmados – só perdendo para cardiopatas, com 4,2%.

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