Empresário conta experiência de ser pai aos 51 anos: 'tenho um novo olhar sobre a maternidade'

Para o empresário Paulo Moura, pai pela sétima vez, só agora ele reconhece de forma mais profunda a importância e as dificuldades de uma mulher na maternidade

Patrícia Baía
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Pai de “sétima viagem”, o empresário Paulo Moura, fala como está sendo a experiência de recomeçar a empreitada de pai de um bebezinho de quase dois meses, o Eduardo, filho da mãe de primeira viagem, Edianne Lima, de 40 anos.

A paternidade aos 51 anos, segundo Paulo, fez com que ele reconhece de forma mais profunda a importância e as dificuldades de uma mulher na maternidade.

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Paternidade Socioafetiva

“E é muito saudável um homem chegar a minha idade e conhecer de fato a paternidade, porque é algo extremamente diferente de tudo aquilo que eu já vivi, de todas as seis vezes que eu fui pai. Devido à maturidade, e por estar mais disponível me sinto mais preparado, me sinto bem mais homem, digamos assim, para atender e entender às ansiedades da mãe”, disse que observou ainda que “O homem jovem, não tem a mínima ideia do que é ser pai. Ele não tem o preparo psicológico, a condição financeira pra acompanhar, pra dar as condições necessárias pra mãe ter o mínimo de conforto, pra que ocorra tudo bem. E isso termina dificultando muito o trâmite da coisa, do ser pai, da sensação paterna”, falou.

Para o empresário, a maturidade dos 50 anos fez também a diferença no acompanhamento da gestação da esposa que gerou uma criança bastante tranquila.

“Devido a Edianne ter tido uma gravidez muito segura, bem acompanhada, alicerçada de amor, carinho e atenção, isso terminou refletindo no Eduardo. Ele percebe as energias, compartilha desse sentimento desde o ventre. O bebê sente tudo o que a mãe sente. E como eu, graças a Deus, com a maturidade que tenho hoje, mergulhei e me doei para esse momento, mágico para mim”, disse.

Um outro olhar para as mulheres

Paulo Moura passou a observar o papel da mulher e o seu valo na sociedade de um outra forma após essa paternidade.

“Terminou me dando uma concepção muito diferente do que é ser mulher. Ela tem um papel muito importante na sociedade, para a subsistência e manutenção humana no planeta, mas tudo isso que a gente fala nós não conseguimos perceber se nós não estivermos dentro do processo. Eu acompanhei todo o pré-natal, o nascimento, participei do parto, um parto normal por sinal e o respeito que eu tenho hoje pelas mulheres, ele se agigantou muito porque ser mulher é algo que requer muita dedicação, muito amor, muito cuidado. A mulher precisa ser melhor assistida, precisa ser melhor vista, melhor cuidada e melhor amada. Eu saio hoje muito maduro e essa paternidade tem contribuído muito com a minha visão com relação às mulheres”, observou.

Para a mãe de primeira viagem a parceria com o pai faz toda a diferença no processo da maternidade.

“Sou mãe de primeira viagem e em relação a pai, o Paulo é um excelente pai, um excelente marido e se eu não tivesse ele para me apoiar estaria sendo bem mais difícil. Não é fácil ser mãe de primeira viagem, mas com o apoio que ele me dá, está sendo mais fácil. Ele me apoiou durante toda a gravidez e agora, depois que o bebê nasceu, nem se fala. Eu conto com ele para tudo e ele me ajuda em tudo”, comentou Edianne Lima.

 

 

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