Manifestantes pedem justiça pela morte de Clivia Viana em Cametá
Caminhada cobrou resposta das autoridades sobre o caso da mulher encontrada morta na casa onde morava
Familiares e amigos realizaram uma manifestação, na manhã desta segunda-feira (16), cobrando das autoridades respostas e esclarecimentos sobre a morte de Clivia Viana, de 32 anos, encontrada morta com um tiro na cabeça no dia 7 deste mês, dentro do apartamento em que morava no município de Cametá, nordeste do Pará. Dezenas de pessoas participaram da caminhada, segurando cartazes e faixas pedindo justiça por Clivia.
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O protesto partiu do Terminal Hidroviário de Limoeiro do Ajuru, onde a mulher nasceu, e seguiu para Cametá, passando pelo 32º Batalhão da Polícia Militar, Fórum da Comarca e Delegacia de Polícia Civil, encerrando no local onde o corpo foi encontrado, a casa em que Clívia morava com o namorado, um policial militar, no bairro Trigueiro.
A família contesta a versão da polícia de que a vítima teria cometido um suicídio com a arma de fogo de seu namorado, que estava na casa no momento do ocorrido. O relacionamento dos dois seria abusivo, segundo os relatos. Além disso, no dia da morte, vizinhos teriam ouvido uma discussão entre o casal, que já estava junto há quase dois anos. O agente já foi ouvido pela polícia. Clivia estava grávida e deixou um filho de 11 anos. O laudo com as causas da morte e a dinâmica do ocorrido deve ficar pronto nas próximas semanas.
O corpo de Clivia foi sepultado no último dia 8, no cemitério Santa Cecília, em Limoeiro do Ajuru.
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