Jovem arrecada dinheiro para cirurgia após perder parte do fêmur
Dhully precisa juntar 44 mil reais para voltar à vida normal

A jovem Dhully Heleen, de 21 anos, foi diagnosticada com anemia falciforme antes de completar dois anos de idade, após os pais a levarem em diversos médicos para que eles pudessem decifrar o motivo das dores que ela sentia.
A anemia falciforme é uma doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, o que dá o nome para a doença.
As membranas das células se rompem mais facilmente, causando um tipo de anemia bem mais grave que a anemia comum.
De acordo com a mãe de Dhully, Dona Cléo, a vida da filha desde então foi coberta de medicações e tratamentos. Apesar dos cuidados, a situação se agravou nos últimos cinco anos, ao ponto de Dhully precisa retirar a cabeça do fêmur.
"É um desespero ver uma filha gritando de dor, a gente fica em pânico. As pernas dela estão cada vez mais definhando", relata a mãe. Dhully não está mais andando e tem se movimentado com dificuldades.
Para retomar a vida normal, ela conta com a ajuda de doadores nas redes sociais para que possa fazer uma cirurgia que a deixe apta para a implantação de uma prótese na perna da qual perdeu parte do fêmur.
Com prevalência de um a cada mil habitantes e de ocorrência maior na população negra, a doença é congênita e tende a piorar continuamente ao longo do tempo, reduzindo a expectativa de vida dos pacientes para uma média de 40 anos no Brasil.
Para garantir uma vida duradoura e saudável, a anemia falciforme precisa ser tratada com atenção.
"Já tirei vesículas, tirei alguns órgãos. Estou sem poder me movimentar muito pois deu uma necrose na minha perna. É muito gasto, sempre exame caro, ressonância cara, cirurgia cara. Essa prótese e a cirurgia é o principal para eu ter uma vida normal, que é o que eu mais quero no momento", diz ela, que recentemente foi aprovada no curso de farmácia e não vê a hora de poder frequentar a faculdade.
Via redes sociais, Dhully tenta arrecada 44 mil reais para realizar os procedimentos necessários para a implantação da prótese.
As doações podem ser feitas via Pix, com a chave 91993181050 (celular) e também via transferência bancária na Caixa Econômica, na agência 4180, conta 00000613-9, com o código de operação 023 no nome Dhully Heleen Costa Sousa.
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