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Garimpeiros mantêm bloqueio na BR-163 em protesto contra operações do governo

Eles pedem ao governo que interrompa as operações e a destruição de equipamentos, e também cobram legalização de áreas de mineração

Reuters
fonte

Garimpeiros que trabalham em unidades ilegais na floresta amazônica bloquearam nesta segunda-feira (9) a BR-163, um importante corredor de escoamento de grãos no Pará. O protesto está sendo realizado à altura do distrito de Moraes Almeida, no município de Itaituba, em reação a operações executadas pelo governo federal no local.

Os manifestantes, em sua maioria moradores de Moraes Almeida, que está no centro de uma crise ambiental devido aos inúmeros focos de incêndios que atingem as áreas de floresta da região, bloquearam a estrada usada pelos comerciantes de commodities para transportar soja e milho de Mato Grosso até um porto no rio Tapajós, no Pará.

"Em Itaituba/PA..., às 9h, ocorreu uma interdição total, no Distrito de Moraes Almeida, com extensão de congestionamento de 1,2 quilômetros para o sentido decrescente e nove quilômetros no crescente, em virtude de manifestação de trabalhadores locais, com cerca de 250 manifestantes", disse a Polícia Rodoviária Federal.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, que acompanha o bloqueio, o movimento é encabeçado por garimpeiros que protestam contra fiscalização ambiental do governo e demandam a presença do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Eles pedem ao governo que interrompa as operações e a destruição de equipamentos, além de contarem com a legalização de algumas áreas de mineração na região conforme promessa feita pelo presidente Jair Bolsonaro. 

Os embarques de milho do porto do rio Tapajós, em Itaituba, estão em pleno andamento, já que o Mato Grosso terminou recentemente a colheita de uma grande safra do cereal. O Brasil está exportando uma quantidade recorde de milho este ano, após uma colheita abundante.

A mineração ilegal é uma das atividades que estaria por trás da destruição da floresta tropical, segundo ambientalistas. A extração ilegal de madeira e algumas clareiras para agricultura e pecuária são outras ações vistas como fatores que impulsionam o desmatamento. 

Os manifestantes só estão permitindo a liberação do tráfego na BR-163 a cada seis horas. Até o momento não há previsão para o fim do bloqueio.

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