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É Pará Isso: nomes e apelidos que contam a História de Santarém

As curiosidades de locais públicos de Santarém foram contadas por Fábio Barbosa, embaixador do É Pará Isso

Alan Bordallo / Especial para O Liberal
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O brasileiro é sem dúvida muito criativo na hora de fazer trocadilhos e em Santarém isso ganha ainda mais visibilidade quando observamos lugares que são chamados por um nome, mas possuem outro. É o caso do Centro Cultural João Fona, que popularmente é denominado de “museu João Fona”.

Saindo do antigo prédio da Prefeitura Municipal, a praça ao redor é conhecida como “São Sebastião”, mas originalmente era Largo do Paço Municipal e após a morte de Miguel Antônio Pinto Guimarães foi rebatizada de Praça Barão de Santarém, em homenagem ao ilustre comerciante e político. O logradouro público é um cenário com réplicas da cerâmica Tapajó, o anfiteatro Joaquim Toscano que atualmente possui arte urbana e um obelisco que marca o primeiro centenário da independência do Brasil. Já a Praça São Sebastião é do outro lado da Rua dos Artistas, ao redor da igreja e no mesmo complexo arquitetônico no bairro Prainha. 

O caso mais icônico trocadilho está na praça que todos chamam de “Três Patetas”. Atualmente é denominada Elias Ribeiro Pinto (Lei Municipal Nº 17.783, de 31 de outubro de 2003), em homenagem ao Prefeito afastado do cargo em 1968 pelos militares. De acordo com o Historiador Padre Sidney Canto, o lugar a princípio foi chamado de “31 de março” e inaugurado no dia 24 de outubro de 1969, na Intervenção Federal do capitão Elmano de Moura Melo, por ocasião do aniversário da elevação de Santarém à categoria de cidade, com um projeto arquitetônico de Renato Sussuarana, com as estátuas representando as Forças Armadas, assinadas pelo artista plástico Laurimar Leal.  

O nome popular da praça que embora remeta aos nada divertidos anos de chumbo da ditadura militar faz referência a hilariantes personagens da antiga teledramaturgia – Moe, Larry e Curly, mais conhecidos como “Os Três Patetas”, grupo cômico norte-americano. As estátuas foram retiradas de lá e não se sabe o paradeiro! 

E Praça Monsenhor José Gregório, na frente da Catedral Metropolitana da Arquidiocese de Santarém, quase ninguém conhece por esse nome, apenas “Praça da Matriz”, fazendo referência ao nome original “Largo da Matriz”.

As curiosidades de locais públicos de Santarém foram contadas por Fábio Barbosa (@fabiobarbosafb). Ele foi um dos seis selecionados do projeto "É Pará Isso", desenvolvido pelo Grupo O Liberal e Meta (Facebook/Instagram) e com apoio do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ), Associação Nacional de Jornais (ANJ) e Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner). 

Durante os meses de junho e julho, seis produtores de conteúdo vão mostrar em vídeos o potencial cultural, turístico e histórias de diferentes regiões do Estado. As produções são divulgadas nas redes sociais de O Liberal (@oliberal) e estão disponíveis em OLiberal.com/e-para-isso.

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