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Covid-19: redução de leitos não implica em relaxamento na vigilância à doença, alerta infectologista

Pará é um dos 14 estados na zona de alerta intermediário, como diz Fiocruz

O Liberal
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A taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com covid-19 caiu de 79,94%, no último dia 2 de fevereiro, para 63%, no último dia 9 de fevereiro. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), nesta quarta-feira (16). A informação detalha o levantamento feito pelo Observatório Fiocruz, no dia 14, sobre a internação de pacientes nesse tipo de leitos referente ao Pará.

No entanto, esse sinal positivo no combate ao coronavírus não significa que os cidadãos possam relaxar as medidas protetivas contra a doença, como o uso de máscara e álcool em gel e manutenção do distanciamento social, em especial às proximidades do feriadão de Carnaval. O alerta é dado pela infectologista Helena Brígido, integrante da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

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“Os casos de covid-19 estão se apresentando com uma queda no número de interações devido ao fato de vacinas e alta transmissibilidade da variante Ômicron que causou várias infecções ocasionando também uma imunidade que não sabemos por quanto tempo permanecerá na população”, afirma a médica. 

Como explicou a infectologista: “A Ômicron possui alta transmissibilidade e muitas pessoas foram infectadas. Apesar de terem adquirido imunidade com a infecção, que o ideal é com vacinas, não sabemos por quanto tempo dura essa imunidade e se haverá nova variante; portanto, tem que manter as medidas de prevenção”. “Apesar da queda do número de internações, é importante manter a vigilância (como barreira à transmissão do vírus)”, reforça.

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Alerta continua

Em reforço ao alerta sobre cuidados com  o coronavírus, levantamento da Fiocruz indica que 14 estados estão na zona de alerta intermediário (taxas iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%). São eles: Rondônia (74%), Acre (63%), Pará (63%), Tocantins (64%), Piauí (77%), Alagoas (60%), Sergipe (61%), Bahia (70%), Espírito Santo (79%), São Paulo (66%), Paraná (71%), Santa Catarina (71%), Mato Grosso (72%) e Goiás (72%).

Na avaliação da Sespa, contribuíram para a queda das internações em UTI no Pará o repasse das vacinas pelo Governo do Estado para os municípios em até 48 horas da chegada do material. “A queda na taxa de ocupação de leitos hospitalares é resultado dos esforços realizados pelo Estado e municípios para o avanço da vacinação da população”, externou a Sespa. A terceira onda da covid-19 demonstrou que pessoas com doses em dia agravaram menos do que aquelas que não se vacinaram ou não estão em dia com a vacinação, acrescentou a Secretaria, pontuando como ações estratégicas contra a covid-19 o envio de mais de 600 mil testes aos municípios, para o bloqueio viral, e a reativação da Policlínica Itinerante, viabilizando testes rápidos e atendimento médico à população. 

Técnicos da Fiocruz reiteram a vacinação como  frente central à covid-19. “Os avanços na campanha de vacinação foram fundamentais no sentido de impedir maiores números e percentuais de casos críticos e graves, internações e óbitos. Porém não podemos ignorar que riscos de reveses permanecem. É central que se avance ainda mais na campanha de vacinação com políticas e estratégias ativas, para que os adultos não vacinados o façam e que os que tomaram a primeira dose completem o esquema vacinal, além da necessidade de se ampliar rapidamente a cobertura vacinal para crianças. A vacinação é a arma mais potente que dispomos para o enfrentamento da pandemia. Por outro lado, é muito importante que se concebam campanhas de distribuição e conscientização sobre os benefícios do uso adequado de máscaras, que protegem contra o coronavírus e outros agentes infecciosos”, completaram os técnicos.

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