Bragança realiza o 1º Festival Junino Inclusivo voltado a crianças com TEA e com deficiência
O evento promoveu a inclusão e o respeito às individualidades, com espaços adaptados

Bragança foi cenário do 1º Festival Junino Inclusivo, em um momento histórico que marcou a inclusão e o respeito às individualidades no município. O evento foi pensado para acolher e proporcionar alegria a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e com deficiência. A programação, realizada na última quinta-feira (5), contou com brincadeiras lúdicas, pinturas artísticas, apresentações culturais e o tradicional arrastão do boi.
A ação é parte da Coordenadoria de Políticas Públicas para o Autismo da Prefeitura de Bragança. Em clima de festa e respeito às individualidades, foram disponibilizados espaços adaptados para o público, além de atividades voltadas ao estímulo da criatividade, a interação e o pertencimento. A decoração típica e o som cuidadosamente controlado garantiram um ambiente acolhedor para todos, especialmente para as crianças com sensibilidade sensorial.
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Presente no evento, o prefeito de Bragança, Dr. Mário participou das atividades e falou sobre a importância do festival, “Mais do que uma festa, este é um gesto de respeito e reconhecimento. Cada criança tem o direito de brincar, se expressar e participar da cultura da nossa terra. Seguimos firmes no compromisso de construir uma cidade para todos, onde ninguém fique de fora”.
Para a coordenadora de políticas públicas para o autismo, Carla Setubal, o festival é uma conquista para as famílias que lutam diariamente por inclusão. ”Ver nossos filhos sendo respeitados, celebrados e felizes é uma vitória imensa. Esperamos que este seja o primeiro de muitos eventos com esse olhar”.
Inclusão
O município possui diversas políticas públicas voltadas à inclusão, com ações que vão desde o diagnóstico precoce até o atendimento especializado, passando por formações para educadores e adaptações em espaços públicos.
O 1º Festival Junino Inclusivo deixa um legado de empatia, respeito e pertencimento, mostrando que é possível celebrar as tradições com sensibilidade e igualdade. Um passo importante na construção de uma cidade mais justa, onde a diversidade é motivo de orgulho e não de exclusão.
*Ayla Ferreira, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Fabiana Batista, coordenadora do Núcleo de Atualidade.
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