Zelenski propõe reunião trilateral com Trump e Putin sobre guerra na Ucrânia

Rússia estaria reunindo mais de 50 mil soldados perto da região de Sumi, na Ucrânia, para uma possível ofensiva contra esse território fronteiriço

Estadão Conteúdo
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O presidente ucraniano Volodmir Zelenski propôs nesta quarta-feira, 28, uma reunião trilateral com os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin para avançar nas negociações de paz.

Putin rejeitou propostas de encontro com Zelenski na Turquia no início deste mês, e o Kremlin declarou que um encontro entre os dois líderes só aconteceria depois que algum tipo de acordo fosse alcançado.

Trump, por sua vez, expressou sua frustração com Putin e Zelenski por ainda não terem chegado a uma definição para encerrar a guerra, que começou com a invasão russa em 2022.

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"Se Putin não se sente confortável com uma reunião bilateral, ou se todos preferem uma reunião trilateral, isso não me incomoda. Estou pronto para qualquer formato", disse Zelenski em comentários publicados na quarta-feira.

Zelenski também disse que esperava "sanções dos EUA", particularmente contra o setor energético e o sistema bancário da Rússia, em resposta à recusa de Moscou em aceitar uma trégua.

A Rússia mencionou um "memorando" na semana passada descrevendo as condições russas para um acordo de paz duradouro, mas Kiev ainda não o recebeu, acrescentou o presidente ucraniano.

Diplomatas russos disseram que transmitiriam este documento a Kiev assim que a extensa troca de prisioneiros do último final de semana fosse concluída.

Em declarações divulgadas também na quarta-feira, Zelenski observou que a Rússia está reunindo mais de 50 mil soldados perto da região de Sumi, na Ucrânia, no nordeste do país, com vistas a uma possível ofensiva contra esse território fronteiriço.

"A Rússia está tentando criar uma "zona-tampão" naquela área" disse ele.

Nesta quarta-feira, o presidente ucraniano se encontrará com o novo chanceler alemão Friedrich Merz em Berlim. A Alemanha tem sido o segundo maior fornecedor de ajuda militar à Ucrânia, depois dos Estados Unidos. (Com agências internacionais)

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