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Oxford trabalha para desenvolver vacina em pílula

Alternativa pode aliviar os problemas de abastecimento que têm impedido envios em massa

Redação Integrada com informações do Daily Mail
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Em breve, as pessoas podem passar a receber a vacina Covid na forma de uma pílula, de acordo com a principal cientista por trás da vacina da Universidade de Oxford, que tem parceria no Brasil com a Fiocruz.

A professora Sarah Gilbert disse aos parlamentares nesta quarta-feira, 24, que sua equipe está concentrando esforços em novas formas sem injeção de administrar a vacina e estimular uma melhor resposta imunológica.

O grupo está explorando a aplicação da vacina por meio de sprays nasais, da mesma forma que a vacina contra a gripe é dada às crianças, ou em forma de comprimido, usado na vacinação contra a poliomielite.

Não seria apenas uma ótima notícia para as pessoas que têm medo de agulhas, mas também poderia ajudar a aliviar os problemas de abastecimento que têm impedido as implementações internacionais.

A professora Gilbert disse que o uso de comprimidos ou sprays nasais pode atingir melhor as células imunológicas nos pulmões, garganta e nariz, tornando-os ainda mais eficazes.

Ela disse ao Comitê de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Comuns: “Como você sabe, todas as vacinas foram administradas no momento como injeções intramusculares. Essa não é necessariamente a melhor forma de fornecer proteção contra uma infecção por vírus respiratório, onde queremos que o sistema imunológico esteja ativo no trato respiratório superior e, em seguida, no trato respiratório inferior, que é onde o vírus está causando a infecção. Temos vacinas contra a gripe que são administradas por spray nasal e esta poderia ser uma abordagem muito boa no futuro para usar vacinas contra o coronavírus. Também é possível considerar a vacinação oral quando você toma um comprimido, que lhe dará essa imunização, e que teria muitos benefícios para o envio da vacina, dispensando o uso de agulhas e seringas.”

Prazos

A especialista diz: "Ambas as abordagens que estamos começando a avaliar (spray e pílula) levarão tempo para serem desenvolvidas, terão de ser testadas quanto à segurança e também quanto à eficácia. As respostas imunológicas que serão geradas por ambas as abordagens serão um pouco diferentes daquelas que obtemos com uma injeção intramuscular, mas têm vantagens potencialmente grandes."

"E é aí que vamos concentrar nossa atenção em descobrir se poderemos usar diferentes vias de distribuição no futuro para essas vacinas", acrescentou.

No mês passado, testes conduzidos por uma empresa britânica de biotecnologia descobriram que as vacinas orais de Covid administradas a macacos eram altamente eficazes na imunização deles.

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