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Pacientes reclamam da falta de medicamentos no Ophir Loyola

Situação ocorre há cerca de um mês, segundo relatos. Secretaria de Estado de Saúde informa que aguarda entrega de medicamentos já comprados

Carolina Mota
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A equipe do Eu Repórter recebeu denúncias a respeito à falta de medicamentos para tratamento de pessoas com câncer, no hospital Ophir Loyola, em Belém. Relatos apontam que a situação ocorre a cerca de um mês, dificultando ainda mais o quadro dos pacientes.

Segundo informações, alguns pacientes estão sentindo dores, o que preocupa quem precisa do tratamento e quem acompanha essas pessoas, que relatam que o hospital está sem os medicamentos Oxaliplatina, 5-Fluoracil, Carboplatina e Paclitaxel, remédios bases do processo. 

Em nota, o Hospital Ophir Loyola informou que já realizou a compra dos medicamentos citados e aguarda a entrega pelo fornecedor. "O hospital ressalta que tomou todas as medidas administrativas para que os medicamentos sejam regularizados o mais breve possível".

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Os denunciantes dizem que não receberam qualquer tipo de comunicado a respeito da situação, fazendo com que soubessem do quadro somente ao ir até o local. Em muitos casos, as pessoas residem em outros municípios, gastando com passagens e alimentação em vão.

A filha de uma paciente, que mora no município de Breves, informou que fez a viagem até o hospital e foi informada de que deveria aguardar o próximo período previsto no protocolo. "Minha mãe faz quimioterapia a cada 21 dias. Viemos de Breves e só fomos saber quando chegamos lá. A direção do Ophir só manda a gente esperar, mas o câncer não espera", relata a jovem, que optou por não se identificar.

Em mais um relato, a irmã de outro paciente, disse que ele está precisando urgentemente realizar um novo tratamento e que "pessoas podem vir a falecer nesse intervalo de tempo por uma questão de irresponsabilidade da administração".

Uma paciente que tem o caso de câncer de mama, relatou que sente fortes dores e febre, devido aos ferimentos na região. Ela afirma que todos os dias entra em contato com o hospital e a resposta é sempre de que não há previsão de normalização do cenário.

O projeto Eu Repórter é uma iniciativa que busca reforçar a proximidade com os leitores e internautas, incentivando ainda mais o jornalismo colaborativo. Para participar das reportagens e conteúdos, compartilhando histórias, denúncias e sugestões de matérias com a redação de O Liberal, basta acessar o site eureporter.grupoliberal.com ou enviar suas informações para o Whatsapp (91) 98565-7449, onde será iniciada uma conversa diretamente com repórteres da redação. A denúncia pode ser feita de forma anônima.

(Carolina Mota, estagiária, sob supervisão de Eduardo Laviano)

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