Seleção Brasileira estreia nesta segunda-feira na Copa América diante da Costa Rica Equipe do Brasil é uma das favoritas ao título do torneio Davi Ferreira / Agência O Globo 24.06.24 8h31 Ataque deve ser comandado por Vini Jr. (Rafael Ribeiro/CBF) A Copa América 2024 começa nesta segunda-feira (24) para a seleção brasileira com grande importância em diversos sentidos. É a primeira competição de Dorival Júnior no comando, e laboratório inaugural para a Copa do Mundo de 2026. Ao mesmo tempo, precisa ser tratada com especial atenção, quando se olha para a história recente. Quando o jogo contra a Costa Rica iniciar, às 22h (horário de Brasília), em Los Angeles, será a primeira vez em três décadas que os brasileiros entrarão no torneio com a Argentina como detentora do título. Ao vencer o Brasil na final em 2021, no Maracanã, a grande rival canarinha encerrou uma seca de títulos que amargava desde a Copa América de 1993. Desde então, o time de Lionel Messi deslanchou e levou a Finalíssima, contra a Itália, e o tri mundial, no Catar. A inevitável comparação põe em xeque os anos em que o Brasil vem decepcionando. VEJA MAIS Neymar visita concentração da Seleção antes da estreia na Copa América Jogador treinou nas instalações esportivas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), onde o Brasil está concentrado Canadá diz que jogador foi alvo de ataques racistas após fazer falta em Messi na Copa América Seleção canadense registrou a reclamação nas redes sociais e declarou que está em contato com a Conmebol sobre o assunto. Seleção brasileira sobe uma posição no ranking masculino da Fifa antes de Copa América Organização atualizou a lista das melhores seleções e o Brasil passou a Inglaterra O maior jejum brasileiro de títulos em Copas do Mundo - de 24 anos - será igualado no próximo Mundial, repetindo o período entre 1970 e 1994. Na Copa América, a última conquista foi em 2019. Hoje em dia, grande parte dos adversários sul-americanos impõe desafios menores, mas esta edição tira a seleção do posto de favorita incontestável. "Sempre que o Brasil participar de qualquer competição, ela é importante. A Copa América é muito especial. Parece simples, mas não é", afirma ao GLOBO Carlos Alberto Parreira, treinador campeão do torneio com a seleção em 2004 e vice em 1993. "São adversários muito complicados. É para dar confiança ao grupo e permitir ao técnico implementar ideias". Apesar de ser pentacampeã mundial e contar com jogadores de destaque no cenário internacional, como Vinícius Júnior - protagonista deste elenco e de olho no prêmio de melhor jogador da temporada - e Rodrygo, a seleção caiu de conceito coletivamente. O péssimo ano de 2023, marcado pelas passagens de resultados ruins dos interinos Fernando Diniz e Ramon Menezes, criou dúvidas e deixou o país na estaca zero do ciclo para a próxima Copa do Mundo. - Vejo a seleção entre as quatro favoritas ao título. Mas se for enumerar, para mim, é a quarta. Antes, tem Argentina, Colômbia e Uruguai - analisa Paulo Nunes, campeão da Copa América em 1997 e comentarista do Grupo Globo. - Além do título, o fundamental vai ser o tempo que Dorival terá para trabalhar essa equipe. Em 1989, quando a seleção encerrou um jejum de 40 anos na Copa América, utilizou a conquista como ponto de partida para pavimentar o caminho do tetra, em 1994, seguido de quatro títulos sul-americanos - 1997, 1999, 2004 e 2007 -, além do penta mundial, em 2002. Com suas turbulências no caminho, o mais importante foi reacostumar o Brasil a vencer, em uma época na qual o torneio era mais equilibrado e exigente. Nunes enfatiza a importância de recuperar a confiança. Os primeiros amistosos com Dorival eram bombas-relógio, contra Inglaterra e Espanha, mas foram superados com bons indícios e viraram motivo de empolgação. Já os jogos contra México e EUA trouxeram o Brasil de volta à realidade de um trabalho incipiente e que pede moderação. "Pode ter certeza de que os jogadores da seleção estão loucos, ansiosos, para tirar esse favoritismo maior da seleção argentina. Não tem como menosprezar esse título", aponta. "Estamos em um processo de montagem, porém, tentando acelerar o máximo possível, para que rapidamente possamos encontrar uma equipe e um padrão de jogo definido - garantiu Dorival ao site da CBF. - É natural que as avaliações aconteçam a todo instante e nós estamos preparados. Coloquei aos jogadores que todos estarão sendo observados, independentemente de estarem atuando ou não", completa. A seleção está no Grupo C, ao lado de Costa Rica, Colômbia e Paraguai. Depois da estreia nesta segunda-feira, o Brasil enfrenta os paraguaios na sexta, dia 28, às 22h, e os colombianos no dia 2 de julho, também às 22h. As duas primeiras colocadas passam às quartas de final Ficha de Brasil x Costa Rica: Brasil: Alisson; Danilo, Marquinhos, Éder Militão e Wendell; João Gomes, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Raphinha, Rodrygo e Vinícius Júnior. Técnico: Dorival Júnior. Costa Rica: Sequeira; Taylor, Mitchell, Cascante, Calvo e Lassiter; Galo, Aguilera e Alcócer; Ugalde e Zamora. Técnico: Gustavo Alfaro. Local: SoFi Stadium (Los Angeles). Horário: 22h. Árbitro: César Ramos (MEX). Transmissão: TV Globo, SporTV e Globoplay. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes futebol seleção brasileira copa américa jogo brasil x costa rica COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Esportes . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! 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