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Técnico do Remo faz reflexão emocionada após morte de Diogo Jota: 'Estamos em trânsito pra morte'

António Oliveira abriu sua entrevista para fazer discurso sobre a morte do atacante e compatriota português de apenas 27 anos

O Liberal

Em meio à preparação para o confronto contra o Cuiabá, o técnico António Oliveira iniciou a entrevista desta quinta-feira (3) fazendo uma reflexão emocionada sobre a morte do atacante e compatriota português Diogo Jota e do irmão dele, André Silva, na madrugada de hoje, em um acidente de carro na Espanha.

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“A vida é muito mais do que o futebol. Hoje acordei e até tive que confirmar a notícia pra ver se realmente era verdade. Diogo é um ídolo de todos nós, principalmente da seleção portuguesa”, disse. 

Em tom reflexivo e emocionado, António ressaltou a brevidade da vida e convocou todos a repensarem seus próprios comportamentos no dia a dia. 

“A vida realmente é um sopro. Nós estamos em trânsito para a morte, essa é a realidade”, disse. 

Diogo Jota ganhou há pouco tempo a Premier League com o Liverpool e o título da Liga das Nações com a seleção portuguesa, ele havia se casado recentemente e era pai de três filhos. 

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“A dor não tenho capacidade pra medir porque nunca passei por tal situação. Principalmente pra uma família... uma esposa, havia acabado de casar, deixa três filhos pequeninos. Era uma pessoa querida por toda a gente e que me faz refletir”, disse. 

Na sequência, António fez um apelo pela valorização das relações humanas. 

“Peço para as pessoas refletirem. Se às vezes, em pequenas coisas que nos chateamos diariamente — pequenas guerras, invejas, as pessoas constantemente a falar mal umas das outras, a desejar o insucesso umas das outras — se nós não devíamos repensar o nosso modo de estar e pensar a vida”, disse. 

A mensagem foi encerrada com um chamado direto à ação. “Nós estamos em trânsito pra morte. Aproveitem todos os dias, deem um beijo na esposa, nos filhos, na mãe, porque nunca sabemos quando será o último dia. Portanto, desfrutem ao máximo e deixemos de coisas desnecessárias”, finalizou. 

 

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