Goleiro do Remo, Marcelo Rangel, fala da comemoração com a torcida revela quais os líderes do elenco

Goleiro do Remo comentou sobre a classificação diante do Trem-AP, a cobrança da torcida em determinadas partidas e o convívio com o goleiro Vinícius

Fábio Will

O goleiro Marcelo Rangel, de 35 anos, foi o destaque do Remo na vitória do Leão por 3 a 1 contra o Trem-AP, na última quinta-feira (7), no Baenão, pelas oitavas de final da Copa Verde. O camisa 88 garantiu a classificação com várias defesas e comentou sobre as críticas, cobranças e toda a situação envolvendo a saída do goleiro Vinícius do clube.

Contra o Trem

“Foi um jogo complicado, em alguns momentos o adversário teve o controle do jogo, mas no geral o Remo teve uma postura de atitude e comprometimento, que foi o diferencial para a vitória. Sair de um jogo assim, com a vitória e a torcida apoiando é um sentimento de dever cumprido e que esse sentimento possa se repetir, o Remo com o seu torcedor, em casa, com a quela atmosfera é diferente. Foi meu décimo jogo pelo clube, tivemos outras vitórias, mas contra o Trem teve um sabor especial, pelo momento e tudo que envolveu a partida”.

Torcedor e cobrança

“Em todo o lugar o futebol possui uma paixão diferente e o torcedor aqui no Norte é mais explicito, realmente eles respiram o futebol, mas isso possui dois lados, um é que ele vai ao estádio e outro quando a fase não está tão boa e a cobrança é enorme. Já vivi de tudo no futebol, de ser o principal jogador de uma equipe, de estar lesionado, de nem ir para o jogo por questões lesões e isso vai calejando, dando maturidade e que não tem fase boa ou fase ruim que não passe, mas isso não é só no futebol, isso é na vida, em qualquer profissão. Creio que o foco, a mentalidade forte faz toda a diferença e é isso que temos buscado diariamente no Remo”.

Apoio

“Nesse jogo realmente a torcida foi para apoiar, desde o aquecimento, vimos muito apoio, aplausos e isso fortalece. Eu ouvi algumas coisas, de que eu não jogo por aplausos, mas eu jogo para entregar o resultado ao clube e torcedor, se os aplausos vierem melhor ainda e alguns interpretaram de uma maneira maldosa o comentário que fiz e veio de uma maneira especial, fiquei feliz e agradeço o apoio e o carinho do torcedor”.

Comemoração

“Após o terceiro gol que comemorei com o nosso torcedor, estava caminhando rumo ao túnel, os torcedores começaram a aplaudir, gritaram meu nome e pude retribuir. Na hora que tomei a direção do vestiário, pensei que hoje eles iriam aplaudir, não só eu, mas todo o elenco”.

Psicológico

“As últimas semanas foi de muito trabalho. Não controlamos o que vem de fora, mas podemos controlar o que vem de dentro da gente e não foi só eu, que precisava dessa resposta, mas sim outros jogadores que precisavam disso, de uma resposta positiva como Pavani, Ribamar. Ninguém caiu no Remo de paraquedas, fizemos por merecer, vencemos muitas coisas na carreira para jogar aqui, em um clube grande. O foco nas últimas semana foi de muito trabalho e acreditar que o amanhã será melhor”.

Vinícius

“Fui contratado para dar resultado para o clube, até então não sabia dessa questão que envolvia o clube e o Vinícius e temos que respeitar tudo que ele construiu dentro do Remo. Tive a oportunidade de trabalhar com ele, nos dávamos muito bem, tínhamos um ambiente de muito respeito, não só com o Vinícius, mas entre todos os goleiros. No Re-Pa fiz um bom jogo, sai como melhor em campo e entrei no aquecimento do outro jogo e já ter algum tipo de contestação. Eu sou atleta, 35 anos, já passei por diversas coisas na minha carreira, boas e ruins e que durante a trajetória acaba fortalecendo e usar como combustível para entregar o melhor, temos o Léo Lang que é um excelente goleiro, os meninos da base, o João e o Alexandre, excelentes goleiros e o ambiente sempre foi de respeito, até quando o Vinícius estava. Ele é um ídolo do Remo, que fez sua história e por motivos entre clube e atleta, não me cabe falar sobre. Tudo que acontece nesse sentido me motiva, foi instrumento de combustível de trabalhar cada vez mais”

Novo técnico Gustavo Morínigo

“O primeiro dia [do Morínigo] foi de muita conversa individual com cada setor, o segundo dia fomos para dentro de campo, com um trabalho mais tático, mostrando o que ele queria d agente defensivamente e depois ofensivamente e ocorreram muitas situações no jogo do que ele havia falando com a gente”

Lideranças

Dentro do grupo temos alguns líderes e de uma forma positiva e assemelham. O Ricardo catalã reversava os capitães, nos últimos jogos fui o capitão, mas não é o fato de eu ser o capitão hoje ou outro amanhã, o diálogo precisa ocorrer, a cobrança precisa existir e isso forma líderes, pois um está ali para representar todos. Hoje temos o Marco Antônio, Ligger, Reniê que são referências, assim como o Camilo que era uma referência positiva e isso fortalece, pois não podemos ser um time calado, quieto e quanto mais eu falo, mais cu comunico, menos erros para o meu setor e isso é importantíssimo, não só dentro do vestiário, mas também dentro de campo”.

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