Novo meia do Remo fala sobre carreira, cita concorrentes no Leão e aguarda oportunidades; saiba mais

Na atual conjuntura do futebol brasileiro, jogadores com características de armação de jogadas estão cada vez mais escassos. E nas divisões inferiores essa procura acaba sendo ainda mais indigesta. No Clube do Remo não é diferente. Depois de dispensar o meia Felipe Gedoz no final do Campeonato Paraense, os azulinos pularam várias fogueiras até achar o “garçom” que os atacantes tanto desejam. O da vez é Anderson Paraíba.

Whatsapp: saiba tudo sobre Remo. Recêêêba!

Anunciado no final do mês de maio, o meio-campista chegou com status de salvador do meio azulino, para ocupar uma vaga que fora testada por pelo menos quatro jogadores. Depois de Gedoz, vieram Erick Flores, Jean Patrick, Albano e Fernandinho. Todos eles foram testados por opção do técnico Paulo Bonamigo.

Contra o Campinense, na rodada anterior, foi a vez de Anderson Paraíba mostrar serviço, após uma passagem elogiada pelo Botafogo-PB, seu ex-clube. O atleta entrou em campo aos 19 do segundo tempo, no lugar de Erick Flores, e jogou por 25 minutos. Na avaliação sobre a partida e sobre os novos concorrentes, Paraíba prefere acreditar que todos são dignos de estarem entre os titulares e que, no momento certo, o futebol do meia deve aflorar.  

VEJA MAIS

“São todos grandes jogadores. O Albano, o Jean Patrick, são atletas de qualidade. Eles têm a deles e eu tenho a minha. Tive um grande momento no Botafogo e comecei muito bem a temporada deste ano, tanto na Copa do Nordeste, quanto no Paraibano. Fiz grandes jogos e espero repetir isso aqui no Remo”, declara o meia, que reconhece as dificuldades em encontrar um armador nos dias atuais. 

“Sobre o meio campo, eu acho que está muito difícil encontrar um jogador com este padrão. E quando tem, os grandes clubes investem pesado para contratar esses atletas”, diz. Anderson tem 31 anos, é paraibano e tem passagem por vários clubes do futebol brasileiro, como Sport, Grêmio, ABC, CSA, ASA. Ano passado ele defendeu as cores do Manaus, por onde disputou 27 partidas e fez dois gols. 

Carreira e atual momento

“Olha sobre minha trajetória no futebol é maravilhoso por passar em grandes clubes e conquistas. Sobre a minha passagem pelo Botafogo, acho que vocês acompanharam Graças a Deus comecei bem, com grandes jogos, grandes resultados com meus companheiros. Ganhei prêmios individuais e agradeço a cada um deles por tudo que vivi por lá. Hoje, no entanto, quero fazer muito mais pelo Remo, principalmente a volta à série B, que é de onde não deveria ter saído”, detalha. 

Paraíba conhece bem a competição que disputa. Rodadas antes, o atleta defendia o Botafogo-PB, por onde disputou três partidas. Assim, sobre o desafio de percorrer a Série C, o meia tem uma opinião bem distinta. “É um campeonato muito difícil e gostoso. A minha estreia por aqui foi muito boa, diante dessa torcida maravilhosa, que é a torcida do Remo. Espero fazer grandes jogos por aqui, como eu fiz no Botafogo. E assim espero que possa virar um ídolo sabendo que existem muitos aqui”, ressalta.

No atual elenco, Paraíba tem a concorrência de alguns candidatos a xodó da torcida. Rivalidades à parte, o atleta não esconde o prazer em trabalhar com o elenco. “Eu já joguei com o Jean Patrick no Grêmio, o Celsinho no Novo Hamburgo, o Vanílson no Manaus. O grupo é tão acolhedor que eu sinto que já joguei com todos. Me deram apoio, moral, e isso me deixa mais solto no dia-dia. Espero que isso se reflita em campo”, encerra.