Há 25 anos, Remo conquistava o pentacampeonato estadual diante do Paysandu com gol de ex-bicolor A famosa "lei do ex" marcou presença na final do Parazão de 1997 tendo como personagem o volante Rogerinho Gameleira Fábio Will 06.07.22 8h00 Elenco pentacampeão em 1997 (Reprodução / Revista Placar) A década de 1990 foi especial ao Clube do Remo. Ela é conhecida como a “década de ouro” entre os azulinos, que colecionou conquistas estaduais diante dos rivais Paysandu e Tuna Luso. Neste dia 6 de julho marca uma conquista que rendeu até música aos azulinos. Há 25 anos, o Remo erguia a taça do pentacampeonato paraense com um gol marcado por quem fez história com a camisa do Paysandu e que também cravou seu nome com o manto azul marinho. Whatsapp: saiba tudo sobre o Remo. Recêêêba! Assista ao gol do título o Remo em 1997 Final do Parazão de 1997. O Remo emplacava naquele período um tabu histórico sobre o Paysandu, foram 33 jogos sem perder para o maior rival, porém, no clássico anterior, no dia 7 de junho, o Paysandu havia quebrado a série remista. Era a primeira vez em que os clubes se encontravam após o término do tabu e, por ironia do destino, o título foi decidido por um ex-bicolor e fechou uma série de cinco títulos do Leão Azul nas tempradas 1993, 1994, 1995, 1996 e 1997. VEJA MAIS 1968: a última vez que o Remo conquistou um título estadual no estádio da Curuzu; relembre Memória do Re x Pa traz à tona uma lembrança inusitada aos azulinos, que há mais de 50 anos, após empate de 2 a 2, levantaram a taça de campeão na casa do rival, com dois gols do lendário Amoroso Durante comemoração, jogadores do Remo ironizam falta de energia na Curuzu Momento de alegria dos azulinos foi ofuscado por queda de energia. Atletas responderam com brincadeiras em rede social Tabu dos 33 jogos: ex-jogadores do Remo relembram momento que marcou a história do clássico Re-Pa Ex-zagueiro Belterra participou de 32 partida da marca e foi substituído por Flávio Cruzeta em um, que acabou marcando o gol da vitória do Leão Desconfiança da torcida Rogerinho Gameleira, meio-campista, atuou pelo Paysandu no final da década de 90 até 1994, foi contratado pelo Remo e já havia conquistado os títulos estaduais de 1995 e 1996, porém, sempre com um olhar desconfiado do torcedor remista. “Como eu sai do Paysandu para jogar no Remo, a torcida azulina pegava no meu pé. Tudo que acontecia de ruim em partidas acabavam me crucificando. Já tinha sido bicampeão com o Remo e nessa final eu arrebentei, foi uma partida em que me firmei e quebrou todo tipo de desconfiança”, comentou. Merecimento O Remo venceu o jogo por 1 a 0, gol de Gameleira, após jogada de Ageu Sabiá pela direita, que cruzou, para a conclusão do volante, que fez a festa ao lado do torcedor no Mangueirão ainda “bandola”. “Foi merecimento ter feito o gol que decidiu jogo. Já não sabia como agradar o torcedor, que mesmo eu jogando bem, chegavam a me vaiar. Eu sempre fui um volante que entrava na área, que finalizava e fui feliz nesta jogada e fiz o gol do título. Depois ganhei moral, permaneci no Remo até o final do ano e tive o contrato renovado até o fim de 1998”, disse. Elenco forte Rogerinho Gameleira, atualmente com 54 anos, relembra esse momento marcante da carreira e da história do clube e afirma que o time pentacampeão era especial. “Aquele elenco que o Remo montou era fácil jogar. Tínhamos uma pressão enorme do torcedor, vivenciei essa situação do tabu, eram jogos que nós tirávamos força de onde não tinha e conseguíamos vencer o Paysandu. Era um time vencedor demais”, finalizou. 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