1968: a última vez que o Remo conquistou um título estadual no estádio da Curuzu; relembre Memória do Re x Pa traz à tona uma lembrança inusitada aos azulinos, que há mais de 50 anos, após empate de 2 a 2, levantaram a taça de campeão na casa do rival, com dois gols do lendário Amoroso Luiz Guilherme Ramos 06.04.22 8h15 Escalação azulina da final da 1968, com Amoroso, Celso e Zequinha no ataque. (Pinterest / Sandro Gomes) A realização das finais do Parazão em estádios particulares não é um acontecimento cotidiano nos registros do futebol paraense. Enquanto o maior palco do futebol paraense segue em reforma, com previsão de entrega para setembro deste ano, Remo e Paysandu decidem o Parazão no Baenão e Curuzu, reacendendo a rivalidade, que há décadas não sabe o que comemorar um título na casa do maior rival. A última vez em que isso aconteceu foi no distante ano de 1968. Naquela ocasião, Remo e Paysandu decidiram o estadual em jogo realizado na Curuzu. O Leão Azul tentava segurar o ímpeto bicolor, que buscava a todo custo o tetracampeonato paraense. O esquadrão formado por Jorge, Alemão, China, Casemiro, ngelo e Edílson; Birungueta, Robilotta, Amoroso, Celso e Zequinha, estavam entrosados e imparáveis, levando o Remo até aquela final sem sofrer derrotas. O grande destaque daquela decisão foi o ídolo Amoroso, que àquela altura viera do Fluminense, numa troca com a então promessa Assis, que foi ao tricolor. Amoroso já havia sido artilheiro no Campeonato Carioca e não tardou a repetir o feito, com os dois gols do empate por 2 a 2, que garantiram o título invicto ao Filho da Glória e do Triunfo. “Eu lembro que foi uma decisão muito esperada por todos. Fomos vencedores e eu fiz os dois gols. Em um o zagueiro atrasou a bola para o goleiro, sem me ver. Eu parei a bola, fiz o drible e o gol do título”, lembra o atacante, que hoje, aos 85 anos, luta contra o início de Alzheimer, mas fez questão de contar suas lembranças daquele título. Na distante final de 1968, o craque Amoroso deixou sua marca e até hoje preserva o amor pelo Clube do Remo. (Divulgação) “As minhas maiores lembranças são do futebol, dos amigos que fiz, e foram muitos. Diretores, torcida, que me apoiou muito. Fui muito feliz lá. Agora o futebol está crescendo bastante. Na minha passagem pelo Remo o que marcou foi que convivi com eles, cresci, fui campeão e a torcida do Remo não esquece nunca. Sempre mandam uma carta, um telegrama”, diz, ao deixar claro seu desejo. “Espero que o Remo saia campeão, como eu fui em 68. Boa sorte aos jogadores, estou torcendo por vocês. Um beijo para essa torcida maravilhosa. Meu coração será sempre azulino”. Das arquibancadas vêm uma lembrança saudosa sobre a conquista na casa do rival. O historiador e benemérito do clube, Orlando Ruffeil, guarda o episódio com carinho. “Em 1968, eu estava na Curuzu, quando o Amoroso pegou a bola e fez aquele gol. Fomos campeões lá dentro, aliás, invictos naquele ano, evitando o tetra do Paysandu, que havia sido campeão em 65, 66 e 67. Foi uma atuação maravilhosa do atacante Amoroso, que veio do Fluminense para o Clube do Remo”, conta. Ruffeil lembra também que por pouco a conquista não se repetiu, no emblemático episódio da queda do alambrado da Curuzu, no início dos anos 90. “Em 93, Remo e Paysandu também jogaram na Curuzu, quando o Biro-Biro fez aquele gol e o muro caiu. O jogo foi suspenso, mas o Remo seria campeão ali. O Mangueirão passava por obras e deram um jeito, liberaram parte daqui, parte dali, e o Aguinaldo, Seu Boneco, fez o gol, em jogada do Cacaio”, finaliza. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave futebol parazão 2022 remo paysandu amoroso jornal amazônia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Remo . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! 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