Presidente do Paysandu admite pênalti a favor do Remo: 'Não sou louco de mentir'

Deparado com a pergunta sobre a existência de um pênalti a favor do Remo no Re-Pa do último domingo, o presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, respondeu de forma imparcial. Ainda no Mangueirão, onde observou a movimentação de bastidores, o presidente bicolor foi abordado pela reportagem e, fiel ao seu estilo, que não se esquiva de perguntas polêmicas, Ricardo fez as seguintes considerações:

"É indiscutível que a bola bateu na mão do Collaço dentro da área. Eu não sou louco de mentir o que as imagens mostram. Eu acho que é um pênalti que normalmente se marca", avaliou.

"O Dewson estava próximo da bola. É preciso entender o que ele interpretou. O Collaço está no movimento normal. Sem dúvida são os lances mais polêmicos do futebol. Em 10 lances como esse, sete ou oito se marcaria pênalti", ressaltou.

O paraense Dewson Freitas foi o árbitro da partida. O Remo reclamou da escalação do juiz, embora ele tenha outorga da Fifa. E os azulinos continuaram com críticas ao árbitro depois do clássico.

O detalhe é que Ricardo Gluck Paul preferiu não avaliar o comportamento do presidente do Remo, Fábio Bentes, que chamou os bicolores de chorão após a reclamação, via Superior Tribunal de Justiça Desportiva, acerca do pênalti marcado por Leandro Vuaden a favor do Náutico-PE e contra o Paysandu, nas quartas de final da Série C. Ironicamente, seria a vez de Fábio Bentes ter motivo para reclamar da arbitragem. Gluck Paul teve a oportunidade de responder. "Toda essa polêmica que envolveu choro, eu prefiro não polemizar para não dar mais gás a essa discussão".

Atuação
Gluck Paul avaliou o comportamento bicolor no primeiro clássico, pelas semifinais da Copa Verde 2019. Segundo ele, o Paysandu foi superior em cerca de 80% do jogo. "Só não soubemos aproveitar esses momentos", disse.