Heavy metal, shows históricos e homenagem ao Paysandu; Curuzu é o templo do rock em Belém Estádio do Paysandu abriu as portas para eventos memoráveis e é considerado o maior palco do rock no Estado Fabio Will / O Liberal 13.07.21 8h00 Banda de heavy metal Stress fez um show no Estádio da Curuzu com 20 mil pessoas (Miguel Chikaoka) Hoje é um dia especial para os amantes do bom e velho rock’n’roll. O 13 de julho é comemorado o Dia Mundial do Rock. A capital paraense possui um local significativo para o cenário do estilo musical. O Estádio da Curuzu, do Paysandu, é o palco de grandes histórias ligadas ao gênero musical. Com camisas de Remo e Paysandu, torcedor cria uniformes de bandas de rock no estilo de futebol Alexandre Almeida juntou o rock, futebol e a cerveja em um só produto Entre elas, o show de lançamento da banda de heavy metal Stress - a primeira a lançar um álbum de metal no Brasil - além do Fest Rock, em 1991, no dia em que o Paysandu conquistou o título da Série B e que rendeu comentários durante o show do vocalista e baixista dos Engenheiros do Hawaii, Humberto Gessinger. Palco de muitas vitórias e títulos do Paysandu, o Estádio Leônidas José de Castro, também foi a “casa do rock” em Belém. No dia 13 de novembro de 1982 a Curuzu recebia em um palco de madeira, levantado “na marra”, o show de lançamento do álbum da banda de metal Stress, formada naquela época por Roosevelt Cavalcante “Bala” (vocal e baixo), Leonardo Renda (teclados), Pedro Valente (guitarra) e André Chamon (bateria). Palco do show da banda Stress sendo montado no estádio do Papão (Arquivo pessoal / Roosevelt Bala) Curuzu: o maior palco do rock paraense Cerca de 20 mil pessoas prestigiaram a apresentação da primeira banda de metal do Brasil, que posteriormente abriu o show dos ingleses do Iron Maiden em Belém, no dia 1 de abril de 2011. Em contato com a equipe de OLiberal, o vocalista da banda Stress, Roosevelt Bala falou da importância da Curuzu para o rock paraense. “Sempre tivemos um pensamento grande. Fizemos shows em vários ginásios, casas de shows e teatros de Belém e o publico foi aumentando. Pensamos em fazer um show em um estádio, falamos com o Remo, mas fizeram pouco caso e fomos com o Paysandu", relembra. "Acertamos tudo e cravamos o nosso nome na história do heavy metal do Brasil, consequentemente marcando para sempre o estádio da Curuzu como o maior palco do rock no Pará. Nenhum outro artista paraense conseguiu algo nesse sentido aqui em Belém, ainda mais do rock”, concluiu. Veja imagens do show da banda Stress no estádio do Papão Banda Stress - Show na Curuzu Miguel Chikaoka Nena Valente Miguel Chikaoka Miguel Chikaoka Miguel Chikaoka Miguel Chikaoka Miguel Chikaoka Nena Valente Nena Valente Miguel Chikaoka Nena Valente Miguel Chikaoka Nena Valente Nena Valente Nena Valente Miguel Chikaoka Miguel Chikaoka Nena Valente Nena Valente Miguel Chikaoka Engenheiros do Hawaii e o Paysandu Mas o envolvimento da Curuzu com o rock não parou por aí. Nove anos depois o “Vovô da cidade”, como é conhecido o estádio, voltou a receber grandes shows. Bandas nacionais como Capital Inicial, Biquini Cavadão e Engenheiros do Hawaii fizeram a festa da galera em dois dias de programação. No show da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii - formada pelos músicos Humberto Gessinger, Carlos Maltz e Augusto Licks - o vocalista, apaixonado por futebol e torcedor fanático do Grêmio-RS, citou o Paysandu, que havia recém-conquistado o acesso à Série A. Gessinger falou do estádio, lembrou que o Tricolor porto alegrense tinha caído para a Segunda Divisão e parabenizou a torcida do Papão (ouça o áudio mais abaixo na matéria). VEJA MAIS No Dia Mundial do Rock, artistas paraenses mostram a versatilidade e a paixão pelo gênero musical Artistas da velha e nova geração mostram que o rock continua vivo em Belém e no mundo Quem estava lá aos 15 anos foi o administrador de empresas Marco Antônio Gomes. Ele relembrou o momento em que Humberto Gessinger citou o Paysandu, o êxtase do publico e como conseguiu guardar uma relíquia dessa data. “Dentro do estádio estava lotado, tanto no gramado quanto nas arquibancadas. Ficávamos sabendo tudo apenas pela Rádio Liberal e o Jornal O Liberal, que realizaram o evento. Fui para a Curuzu e meu irmão ficou em casa gravando o show que estava sendo transmitido ao vivo pela rádio. Foi uma apresentação espetacular, muita chuva e no mesmo dia em que o Paysandu venceu o Guarani e conquistou o título Brasileiro no Mangueirão", contou. "Após o título, vários torcedores estavam na Avenida Almirante Barroso comemorando e gritando ‘é bicolor, é bicolor, olê, olê, olê’. Neste momento estava somente a bateria tocando, é quando o Humberto cita o estádio, o Paysandu e parabeniza os torcedores”, completou. Marco Antônio esteve no show dos Engenheiros do Hawaii no Estádio da Curuzu (Arquivo pessoal) O ápice Durante a música "Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones ”, Humberto Gessinger diz: “Por um acaso esse não é o estádio do Paysandu? Por outro acaso o Paysandu não é aquele time que vai pra Primeira Divisão? Por um terceiro acaso meu time desceu pra Segunda (Grêmio) esse ano. Parabéns pra vocês”, falou, o vocalista. Vocalista do Engenheiros do Hawaii, Humberto Gessinger citou o Paysandu em show na Curuzu (Taíne Correa / Sesc Thermas) Ouça Humberto Gessinger falando sobre o Paysandu Ao final do show dos Engenheiros Marco Antônio foi colocado para fora do estádio. Após um início de tumultuo próximo, os seguranças acabaram o tirando da Curuzu. Ele relembra como surgiu o interesse pela banda. “Em 1989 conheci a obra dos Engenheiros do Hawaii através de uns amigos mais velhos, o rock nacional estava no auge com Legião Urbana, Barão Vermelho, Titãs. Meu primeiro disco foi ‘Jesus não tem dentes no país dos banguelas’, dos Titãs, mas um desses amigos colocou o álbum ‘Alívio Imediato’, dos Engenheiros e na hora em que eu escutei ‘Infinita highwai’, gostei e fui atrás de outros discos”, finalizou. Assista ao clipe dos Engenheiros do Hawaii Pra sempre O tunante Marco viu pela primeira vez aos 15 anos um show em um estádio de futebol, o que hoje é comum, aqui era algo totalmente diferente. “Já tinha ido ao show da Legião Urbana com o meu pai em ginásio. Aquele show na Curuzu foi bem diferente de tudo que já tinha vivido, ao ar livre, em um estádio. Está marcado na minha memória cada detalhe”, falou. Esquadrão de Aço O estádio passou por reformas, cresceu e o publico do rock também ganhou novos adeptos. Mais uma vez a Curuzu e o rock se cruzaram no dia 9 de abril de 2016, quando a banda chamada “Esquadrão de aço”, formada por torcedores do Paysandu, tocaram no estádio bicolor. Esquadrão de Aço é considerada a banda oficial de rock do paysandu (Ronaldo Santos / Paysandu) Com músicas da arquibancada com a pegada do rock. Em entrevista ao site do Paysandu, o baixista da banda Esquadrão de Aço, Aramys Souza, comentou sobre a importância do estádio para o cenário do rock da capital paraense. “O estádio é um dos lugares mais importantes das nossas vidas, e esse fato do show da Stress ter lançado o seu disco na época no Estádio da Curuzu foi um fator muito interessante para nós que tocamos rock. Posso dizer com isso que ficamos também marcados na história do rock paraense com esse show”, falou. Confira o som da banda Esquadrão de Aço Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes paysandu futebol curuzu jornal amazônia paysandu paysandu futebol futebol jornal amazônia jornal amazônia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Paysandu . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. 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