Após derrota, Márcio Fernandes critica falta de peças e 'pouco suor' em alguns jogadores do Paysandu

O técnico não escondeu a insatisfação com a derrota para o Caeté, que acabou com a campanha 100% no Campeonato Paraense; treinador espera reunir com a diretoria para pedir reforços

Luiz Guilherme Ramos
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Após a derrota por 2 a 1 para o Caeté, quebrando a sequência invicta neste Parazão, o técnico Márcio Fernandes fez algumas ponderações sobre o panorama do elenco. O treinador não gostou do resultado e criticou não apenas a falta de jogadores, mas também a pouca inspiração de quem esteve em campo. Além disso, ficou no ar a expectativa de uma reunião com a diretoria do clube, a fim de providenciar reforços para a sequência do Parazão e Copa Verde.

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"Um dia a gente tinha que perder, né? O problema é não fazer o que a gente pode. Isso nos deixa preocupados. Dentro do campeonato foi a nossa pior partida. Não merecemos uma melhor sorte. Apesar da equipe do Caeté segurar o jogo, amarrar, mas a gente também não fez por onde. Precisamos rever algumas coisas. Para vestir essa camisa temos que dar mais. Está muito pouco", disse o técnico após a primeira pergunta dos jornalistas que o ouviam após a derrota.

Fernandes não poupou críticas ao conjunto, chegando ao ponto de medir as palavras para não provocar um mal estar completo, após a primeira derrota em partidas oficiais na temporada de 2023. "Agora eu estou até um pouco nervoso e prefiro não falar. Vou esperar, amanhã vou reunir e colocar as coisas que eu acho que temos que fazer. Vamos ter paciência, calma, pra gente não fazer nenhuma coisa errada, mas de antemão eu falo: para vestir essa camisa tem que dar muito mais do que estamos dando", seguiu.

Não houve referência direta a quem poderia ter desagradado o técnico, no entanto, a partida bicolor de um modo geral deixou a desejar em vários aspectos, muito pela falta de entrosamento entre as peças colocadas em campo. Sem vários titulares, a maior parte deles em tratamento no departamento médico, o time titular foi montado à base de retalho, deixando o time sem uma coerência tática, portanto, alvo fácil dos donos da casa.

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"Não fizemos nada que fizesse com que a gente vencesse o jogo. Até certo ponto o primeiro tempo estava controlado. Tomamos um gol em falha nossa, o segundo em falha nossa. Isso nos deixa preocupados. Não foi o adversário que foi superior. Nós fomos inferiores. Vamos pensar bem, ver o que a gente pode fazer. Agora precisamos melhorar", continua. E o prognóstico dos próximos desafios é ainda mais assustador. Nesta quarta-feira o Paysandu joga pelas quartas de final da Copa Verde, no Amazonas, depois retorna para Belém e segue rumo a Tucuruí, onde enfrenta o Independente, pela sexta rodada do Parazão.

"E pior que não temos nada para voltar. Todos os jogadores que estão no DM não tem previsão nenhuma para quarta-feira. Esse é o time que a gente tem para reverter e é com eles que temos que fazer isso. Então temos que ter calma para não extrapolar. Sou um cara que vibro, sinto o jogo, então depois, da mesma forma que eles estão de cabeça quente eu também estou. E não estou contente com nada", garantiu.

A "cutucada" nos reservas também soou como um último recurso do elenco. Sem peças à disposição, Márcio Fernandes, isentando o elenco do cansaço natural, aparentemente focou suas cobranças nos jogadores considerados reservas. "Tem vários fatores que podem ser levados em conta. Não é o ideal, mas temos que ponderar algumas coisas. O cansaço, jogo em cima de jogo, isso tudo a gente entende. Jogadores que estão tendo chances e estão entrando, têm que dar mais. Como que vai fazer o treinador pensar diferente se quando tem a chance não segura? Fica complicado".

Sem uma linha defensiva inteira além de homens de meio-campo e ataque, o Paysandu tem quase um time de desfalques. Genílson, Naylhor, Eltinho, Samuel Santos, Alex Matos, João Vieira, Bruno Alves, Stéfano. Assim, o Paysandu enfrenta sua primeira crise no futebol, depois de um começo animador. "Eu vivo futebol intensamente. E quando isso acontece, sem nada para poder mudar, é complicado. Quem sabe Deus possa nos iluminar e a gente possa dar o melhor para o Paysandu", encerra.

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