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Paraense da Seleção Brasileira, Ian Matos faz alerta sobre o Dia Internacional contra a Homofobia

Atleta é uma das principais forças do Brasil nos Saltos Ornamentais

Andreia Espírito Santo
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No Dia Internacional contra a Homofobia, um atleta paraense se destaca fazer parte dessa luta. Trata-se de Ian Matos, que faz parte da Seleção Brasileira de Saltos Ornamentais e está classificado para os Jogos Pan-Americanos deste ano. Para Ian, a data é relevante e há vários motivos para celebrar.

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"É um dia para combater o preconceito e não a pessoa preconceituosa. É um dia em que é importante mostrar que a homofobia mata, que é perigosa e que precisa ser combatida com muita informação e solidariedade", concluiu. 

Ian começou praticar salto ornamentais em Belém, no clube Adesef (Associação dos Docentes da Escola Superior de Educação Física), extinto em 2018. No ano de 2007, já bem experiente nos saltos, mudou para capital federal onde começou sua trajetória de sucesso na modalidade olímpica brasileira. 

Ele defendeu o Brasil na Olimpíada de 2016 e em várias outras competições importantes, como o Mundial de esportes aquáticos (2015 e 2017), a Copa do Mundo (2016), os Jogos Pan-Americanos (2011 e 2015) e os Jogos Sul-Americanos (2010 e 2014). 

As últimas conquistas de Ian foram no Troféu Brasil, realizado em março deste ano, em Brasília. Atleta do Fluminense-RJ desde 2014, ele foi campeão do trampolim de 3m e do sincronizado de 3m, ao lado de Luiz Outerelo. Na mesma competição, Ian ficou em terceiro lugar no sincronizado misto de 3m. No sincronizado, o paraense possui 15 títulos nacionais. 

Com 30 anos e um vasto currículo, o atleta, natural de Muaná, no Marajó, se assumiu homossexual há vários anos. Desde então, faz campanha para o respeito, garantia e promoção dos direitos para população LGBT. Por isso, considera 17 de maio uma data especial e que deve sempre ser lembrada. 

"Esse dia é importante para que todos nós possamos olhar para nossos preconceitos, tentar entender de onde eles vêm e tentar desconstruí- los. É um dia para a gente olhar para os outros e ver que, independentemente de orientação sexual, somos todos iguais, cheios de sonhos, desejos e falhas. Somos todos da mesma espécie e não deveríamos nos tratar da forma diferente com que nos tratamos", disse o atleta de saltos ornamentais.

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