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25º Surf na Pororoca muda a rotina e agita o cenário esportivo em Chaves

Durante cinco dias, o município marajoara será o principal palco do surf no Brasil

Andréia Santana

Desde o último sábado (3), a programação do 25º Surf na Pororoca vem alterando a rotina dos moradores de Chaves, no Arquipélago do Marajó. O evento prossegue até a quarta-feira (7), unindo esporte e cultura em um cenário que esbanja beleza e mostra a força da natureza nas águas do rio Amazonas.

A implantação da primeira escolinha de Surf na Pororoca em Chaves abriu a programação, organizada pela Associação Brasileira de Surf na Pororoca (Abraspo) com o apoio da Federação Paraense de Surf (FEPASURF). Ao longo do fim de semana, moradores, visitantes e participantes do evento também puderam conferir outras atrações e atividades como Pororoca Ambiental, alusiva ao Dia Mundial do Meio Ambiente; o ritual das Águas Auêra-Auara; o Festival Musical da Pororoca, uma exposição fotográfica e o lançamento do livro “Pororoca: A Onda do Brasi".

Além da competição entre surfistas nas águas do Amazonas, outras modalidades esportivas, como a tradicional Luta Marajoara e o Pororoca Fight, reuniram grande público para ver os lutadores de MMA do estado na disputa pelo Cinturão da Pororoca. 

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A programação conta com o apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), que busca, com a programação, promover o turismo cultural na região. “O surf na pororoca é sempre um sucesso. Todas as edições recebem atletas de alto nível, que praticam a modalidade em um cenário natural, valorizando o esporte e o turismo local", disse o comandante da Seel, Cássio Andrade

Segundo o presidente da FEPASURF, Noélio Sobrinho, a expectativa é que tenhamos novos recordes durante o evento. “As ondas chegam a 3,4 metros e podem durar até 50 minutos, possibilitando aos participantes quebrarem recordes anteriores no Guiness Book”, disse.

Para o cearense Marcelo “Bibita”, primeiro recordista do Surf na Pororoca e um dos pioneiros na região, o evento mostra o potencial do Marajó na modalidade. “Esse evento pra mim é de fundamental importância, pois traz maior visibilidade à pororoca como indutor do turismo esportivo da região. Além disso, o Marajó tem grande potencial para o desenvolvimento não só do surf, como do kitesurf”, afirmou. 

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