Bernie Ecclestone, ex-chefão da F1, confirmou ao irmão de Senna que o piloto morreu na pista Ex-diretor da F1 também afirmou que a informação não poderia ser vazada para não parar a corrida O Liberal 01.05.24 9h13 Bernie Ecclestone foi quem disse à família de Senna que piloto havia morrido. (Divulgação) Em seu blog pessoal, a ex-assessora de imprensa de Ayrton Senna, Betise Assumpção, deu detalhes de como Bernie Ecclestone, presidente da Fórmula 1 em 1994, informou a morte do piloto à família do brasileiro. Na última semana, durante um bate-papo, Betise disse que, provavelmente, Ayrton morreu na pista, logo após o acidente no GP de San Marino, em Ímola. No entanto, a informação não foi divulgada imediatamente para que a prova pudesse continuar. Após a batida, a assessora, assim como outros jornalistas, correu pelo padoque em busca de informações. No meio do caminho, encontrou Leonado (Leo), irmão de Ayrton. Juntos, os dois foram em direção à torre de controle do GP para tentar algo, mas sem sucesso. Contudo, quando estavam prestes a sair, Bernie Ecclestone, chefão da Fórmula 1 na época, saiu do local. VEJA MAIS 'O Senna vive': piloto de kart paraense relembra legado e história de Ayrton Senna Mauro Folha, piloto de kart, é fã do brasileiro que foi e é um dos maiores nomes do automobilismo mundial 30 anos sem Senna: ex-assessora relembra como era trabalhar com Ayrton Senna Ídolo brasileiro completa 30 anos de morto neste 1º de maio; Betise Assumpção falou sobre como foi trabalhar com um dos maiores pilotos da Fórmula 1 Referência dentro e fora das pistas: piloto paraense fala sobre inspiração e legado de Ayrton Senna Nos 30 anos da morte de um dos maiores ídolos esportivos do mundo, Augusto Santin relembrou motivação em Senna "Quando ele viu que era o Léo, resolveu contar. Por incrível que pareça, eu acho que a intenção dele era boa, ele queria contar por respeito à família. Só que ele fez tudo errado. Primeiro ele começou: 'Preciso falar com você'. E, como todo bom homem arrogante, já saiu andando. Nós saímos atrás, aí ele virou para mim e falou: 'Não, mas não com você'. Eu falei: 'Bom, ele não fala língua nenhuma'. Ele falou: 'Ele está morto'. Eu não queria traduzir algo tão curto assim. Como que eu faço uma frase longa de uma frase curta? Daí eu falei para o Léo: 'Eu sinto muito, o Bernie está dizendo que ele está morto'", explicou. Nesse meio tempo, Martin Whitaker, o então assessor de Imprensa da FIA, entrou na sala onde eles estavam. Bernie e o jornalista conversaram por alguns minutos. E Martin disse: "Ele não está morto. Como o Bernie tinha dito 'He's dead' (Ele está morto), o Martin disse: 'Não, eu disse, he hit his head (ele bateu a cabeça)", alegou. Uma das regras da Itália, local da prova, previa que, em caso de morte dentro da pista, o GP deveria ser cancelada. No entanto, oficialmente, a F1 informou que o piloto morreu no hospital, às 18h [horário local] no hospital Maggiore de Bolonha. "Ele não quis me bloquear por ser mulher, ele queria controlar a narrativa. A verdade era que ele queria contar para o Léo que o Ayrton estava morto já. Mas, eles descobriram um pulso e, fisiologicamente, ele não estava morto. Eu não sei porque o Bernie teve um momento de empatia e resolveu fazer isso, só que ele fez errado", contou a jornalista. O acidente Diferente de outros finais de semana, o GP de San Marino, disputado no dia 1º de maio, foi marcado por desastres. Na sexta, Rubens Barrichello bateu forte e ficou gravemente ferido. No sábado, Roland Ratzenberger morreu após uma batida na curva durante a classificação. Senna era um dos pilotos que ficou aflito com a corrida. Colheu todas as informações que pude e decidiu correr. A prova começou com um safety car após um acidente, e reiniciou na sexta volta. Ayrton parecia bem, mas, na sétima volta, o brasileiro perdeu o controle na curva Tamburello e bateu forte. A imagem chocou os torcedores, jornalistas, e fãs que assistam pela TV. Em um momento, a cabeça do piloto mexeu levemente e todos imaginaram que ele estava bem. Contudo, quando a equipe da pista chegou ao local e viu a gravidade do acidente, chamou imediatamente os socorristas. Senna foi levado para o hospital de helicóptero. O neurocirurgião Sid Watkns foi o responsável por retirar o piloto do carro e fazer os primeiros socorros. Uma investigação foi aberta após o acidente. A perícia mostrou que Senna perdeu o controle do carro devido à quebra da coluna de direção do seu carro Williams. Além disso, o documento apontou que houve negligência técnica. Em novembro de 1996, dois anos após o GP, Frank Williams, Patrick Head, Adrian Newey, Federico Bondinelli (um dos responsáveis administração do autódromo de Ímola), Giorgio Poggi (responsável pela pista), Roland Bruinseraed (diretor da prova), e o mecânico que soldou a coluna de direção do carro de Senna foram indiciados por homicídio culposo, por negligência e imprudência. Contudo, dezembro de 1997, o juiz Antonio Constanzo absolveu os acusados. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes ayrton senna automobilismo fórmula 1 corrida 30 anos sem senna COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Mais Esportes . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM MAIS ESPORTES MMA Sport Club Crawford vence Canelo e faz história no boxe com mais um título 16.09.25 12h12 MMA Paraense lamenta derrota para norte-americana no UFC, mas parabeniza rival: 'Fez o jogo dela' Lutadora perdeu por pontos no último sábado (13), no Noche UFC, para Tatiana Suarez 16.09.25 9h25 mma UFC: paraense Amanda Lemos perde para norte-americana e se distancia de nova disputa pelo cinturão Lutadora perdeu por decisão dos juízes após três rounds intensos 13.09.25 19h05 PARAENSE NO OCTOGONO Paraense Amanda Lemos encara Tatiana Suarez no Noche UFC em duelo direto pelo topo do peso-palha Amanda volta ao octógono no próximo sábado (13), em San Antonio, diante da norte-americana, atual número dois do ranking 13.09.25 8h00 MAIS LIDAS EM ESPORTES De luto por morte da mãe de Bernardinho, seleção de vôlei perde e se complica no Mundial 18.09.25 1h03 Cuello, do Atlético-MG, passará por cirurgia após sofrer grave lesão em jogo contra o Bolívar 17.09.25 23h58 NA ARGENTINA Palmeiras faz 1º tempo primoroso e vence o River Plate na Libertadores As equipes voltam a campo para o duelo final na próxima quarta-feira, às 21h30, no Allianz Parque. 17.09.25 23h48 vai ser sucesso? Paysandu contrata irmão de MC Daniel, rebaixado para a Série D com o CSA Time anunciou no final da tarde desta quarta-feira (17) o meio-campo Gustavo Nicola, que disputou 42 jogos pelo time alagoano este ano 17.09.25 19h23