Goleiro Bruno recebe liberdade condicional da Justiça do Rio de Janeiro

Condenado a 22 anos pela morte de Eliza Samúdio, o ex-goleiro do Flamengo deverá se apresentar, a cada três meses, numa unidade da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro

O Liberal

14.01.23 9h54

Bruno já estava num regime semiaberto desde 2019 e mesmo com as confusões em que se envolveu em 2022, a justiça carioca considerou que ele teve bom comportamento e seguiu as regras (AFP Photo)

Bruno Fernandes de Souza, o ex-goleiro do Flamengo, recebeu liberdade condicional pela Justiça do Rio de Janeiro. A decisão foi da juíza Ana Paula Abreu Filgueiras, da Vara de Execuções Penais, publicada na quinta-feira (12). O goleiro Bruno foi condenado, em 2013, a 22 anos de prisão pela morte da atriz e modelo Eliza Samúdio.

VEJA MAIS

Goleiro Bruno é condenado a pagar R$ 650 mil em indenizações para seu filho com Eliza Samudio
Atualmente em regime semi-aberto, o goleiro ex-Flamengo foi condenado a pagar R$500 mil por danos morais e R$150 por danos materias; a decisão foi tomada pela Justiça do Mato Grosso do Sul

Goleiro Bruno pode ter fugido com dinheiro arrecadado em vaquinha para pagar pensão do filho
O ex-Flamengo cumpriu pena pelo assassinato da modelo Eliza Samudio, mãe do filho de Bruno

Primo do goleiro Bruno, que revelou assassinato de Eliza Samudio, é morto no Rio de Janeiro
Jorge Luiz Rosa saiu da cadeia há duas semanas; ele estava preso por tráfico de drogas

O goleiro Bruno, no entanto, já vinha cumprindo a pena em regime semiaberto domiciliar. Com a nova decisão, as restrições de horário para entrar ou sair de casa foram removidas. Para a juíza, desde que recebeu a primeira progressão de regime penal, em 2019, Bruno apresentava bom comportamento e cumpria todas as regras.

Em agosto do ano passado, ele se envolveu num novo problema: não pagou a pensão do filho Bruninho, que teve com Eliza Samúdio, e chegou a ter a prisão decretada. Por uma arrecadação, conseguiu os recursos, pagou e se livrou. Em outubro, a Justiça do Mato Grosso do Sul condenou Bruno a pagar R$ 650 mil ao filho, por danos materiais e morais.

Apesar da liberdade, o goleiro ainda tem a obrigação de se apresentar a uma unidade da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro a cada três meses.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱

Palavras-chave