Maior ídolo do Paysandu, Quarentinha lembra encontro com o Rei Pelé: 'Não haverá outro igual'; veja O atacante e ídolo do Paysandu conversou com a reportagem de O Liberal e falou sobre o encontro histórico com o Rei do futebol Luiz Guilherme Ramos 30.12.22 14h22 Quarentinha mostra com orgulho a camisa autografada por Pelé. (Thiago Gomes / O Liberal) A história de Paulo Benedito Santos Braga no futebol está intimamente ligada a um clube e a recíproca é verdadeira. Falar de Quarentinha é falar de Paysandu. Falar de Paysandu é citá-lo como o maior jogador da história do clube. É quase uma simbiose da bola, que em algum momento, mais precisamente em 6 de agosto de 1968, abriu caminho para uma visita ilustre, que seria marcada para sempre na história dos personagens envolvidos. VEJA MAIS Governo do Pará decreta luto oficial de três dias por morte de Pelé Ex-jogador, o rei do futebol morreu nesta quinta-feira, aos 82 anos Técnico do Paysandu relembra momento marcante com Pelé: 'Pediu minha permanência'; vídeo Márcio Fernandes deu um depoimento sobre a influência de Pelé para ele Pesquisador do Remo relembra Pelé no Baenão, cita Messi, CR7 e Maradona e diz: 'São súditos’ O pesquisador azulino falou da partida e da surpresa do público ao perceber que Pelé estava vestindo a camisa do Remo Em 1968, Pelé já era o Pelé. Havia dominado o mundo desde a conquista da primeira Copa do Mundo, em 1958, aos 17 anos. Logo cedo acostumou-se ao título de "Rei" e por onde andava era alvo de olhares e tentativas de aproximações. Mas em campo a relação era outra. Frente a frente no centro do gramado da Curuzu, Quarentinha e Pelé trocaram as flâmulas e seguiram seus espetáculos pelos 90 minutos seguintes. "Nesse momento eu disse para ele que estávamos honrados em recebê-lo novamente em nosso estado e ele disse que estaria sempre à disposição de todos, pois a função dele era ter o contato com o público onde ele fosse, mostrando que realmente é um profissional e um ser humano diferenciado", lembra Quarentinha, também camisa 10. Pelé deixou o Papão sem goleiro Naquele amistoso, o Santos saiu vitorioso pelo placar de 3 a 1, com direito a dois gols de Pelé. Na época, a idolatria sobre o atacante já era tão grande que o goleiro bicolor acabou gerando um momento inusitado. "O Pelé saiu de campo 10 minutos antes do fim. O nosso goleiro, o Márcio, que veio emprestado do Fluminense, quando o Pelé saiu, o Márcio largou o jogo em movimento e saiu correndo atrás do Pelé para pedir a camisa, coisa que eu não lembrei de pedir na hora da flâmula. Ele deixou o time completamente sem goleiro", conta. Só restou a saudade Depois desse dia, a vida voltou à normalidade, Quarentinha se tornou o maior jogador de futebol na história do Paysandu, foi considerado o maior jogador do futebol paraense no século XX e acumulou um total 12 títulos paraenses, sendo reconhecido como o maior campeão do Paysandu. Por outro lado, Pelé continuou quebrando a barreira do possível e transcendeu a imagem do esporte para o panteão dos deuses. Aos 82 anos, na quinta-feira (29), Pelé deixa a vida material e vai de vez para o seleto grupo das figuras mais importantes de toda a história moderna. "A notícia foi uma tristeza para todo mundo. O Pelé foi a expressão maior não só do futebol, mas exatamente um representante do nosso país. Reis, rainhas, presidentes chegavam a ele como se ele fosse a realeza. Não haverá outro", resume Quarentinha. "A presença dele era marcante. Ele se movimentava de uma maneira impressionante e tinha uma visão global da partida. Ele deu um show aqui", lembra. Quarentinha e a camisa dada pelo amigo em comum, Manoel Maria. (Thiago Gomes / O Liberal) O encontro marcante na vida de Quarentinha seria o único. Depois disso, Pelé, que já estava próximo de sair do Santos, foi jogar nos Estados Unidos, enquanto o bicolor continuou sua jornada. Anos depois, a amizade com o também paraense Manoel Maria, um grande amigo de Pelé, o trouxe uma lembrança, uma camisa do Santos autografada pelo Rei. "Essa camisa foi o Manoel Maria que trouxe. Todo ano fazemos uma confraternização dos veteranos do Paysandu e ele trouxe, mandada por ele e autografada. Eles eram muito amigos, o Manoel sempre falava dele e graças a isso eu pude ter essa lembrança que guardo com muito carinho. Eu sempre digo que o Brasil não terá outro igual", encerra Quarentinha. 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