Em decisão histórica, Remo vence o Paysandu nos pênaltis e é campeão paraense A final do Parazão guardou fortes emoções para azulinos e bicolores, que esperaram até o último minuto possível para definir o Campeão Paraense de 2025 Luiz Guillherme Ramos 11.05.25 19h26 O título azulino foi conquistado nas penalidades máximas. (Foto: Thiago Gomes/ O Liberal) Remo e Paysandu fizeream uma decisão digna de suas respectivas grandezas. Depois da vitória no jogo de ida, o Remo perdeu no tempo normal por 1 a 0, mas se superou nas penalidades máximas, vencendo por 6 a 5 e encerrando um tabu de três anos sem um título estadual. WhatsApp: saiba tudo sobre o Remo WhatsApp: saiba tudo sobre o Paysandu O jogo começou como se imaginava: rápido, com muitas trocas de passes e sustos ao torcedor. O primeiro lance de perigo foi bicolor, logo aos três minutos, quando Vilela recebeu sobra de bola na intermediária e mandou um torpedo na direção de Rangel, que se esticou e jogou para escanteio. Aos 23, o goleiro bicolor operou um milagre na pequena área bicolor, após o cabeceio fulminante de Pedro Rocha, evitando com uma mão o que seria o primeiro gol azulino. 1o minutos depois, no entanto, o Remo teve a primeira baixa em campo, com a saída de Janderson. Daniel Paulista entrou com Kadu, causando olhares desconfiados pela mudança tática inesperada. Confira as imagens do jogo por meio das lentes dos repórteres fotográficos Thiago Gomes e Wagner Santana Re-Pa O lá e cá deixou o primeiro tempo bastante corrido, tudo isso sob uma chuva homérica que deu o tom ao clássico — para o delírio das torcidas, que cantavam sem parar nas arquibancadas do Mangueirão. O Remo teve uma última chance com Pedro Rocha, mas não contava com o bom posicionamento do arqueiro bicolor. Apesar do tempero, a primeira metade da decisão terminou equilibrada, com o placar inalterado. VEJA MAIS Torcida do Paysandu faz mosaico antes do Re-Pa da final do Parazão; vídeo Arte tem o desenho de um lobo, mascote do clube, e a frase "vamos jogar com raça" Mães levam filhos ao Re-Pa pela primeira vez na final do Parazão 2025; confira Clássico que decide título estadual será disputado neste domingo (11), Dia das Mães. Frontini chega às vésperas do Re-Pa e evita falar sobre antecessor: 'Ele fez o seu melhor' O novo executivo do Papão chega num momento chave para as pretensões do time na temporada 2º Tempo Os times voltaram para o segundo tempo com poucas mudanças e a mesma disposição. Logo aos cinco, Felipe Vizeu recebeu uma enfiada de bola adocicada, saiu na cara do gol, mas fez um arremate fraco, para a defesa de Nogueira. Logo em seguida, Matheus Vargas chutou de fora da área e a bola bateu em Reynaldo. O lance foi para revisão do VAR e o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima marcou a penalidade em favor do Papão. Rossi foi para a bola e fez o primeiro do Paysandu. Com o placar aberto, o Remo promoveu novas mudanças. Felipe Vizeu — a contratação mais contestada da temporada — deu lugar a Adaílton. As demais alterações ocorreram no meio-campo, enquanto o Papão recuou ainda mais a equipe, com Bryan Borges entrando no lugar de Nicolas. As trocas, no entanto, não aumentaram a intensidade da partida, que já se arrastava em um ritmo morno, com leve domínio bicolor. A partir dos 30, o jogo caiu de ritmo. À beira do gramado, os técnicos batiam cabeça para surpreender o outro lado, sofrendo com perdas por lesão. Em uma dessas, aos 38, Adaílton resolveu arriscar sozinho, avançando em direção a área para o chute no braço de Bryan Borges, num lance semelhante ao do Paysandu. Após revisão, o árbitro deu a penalidade e o próprio Adaílton cobrou e Matheus Nogueira defendeu. A perda da chance deixou o clima pesado. Jogadores se estranhando em campo, torcida em desespero e uma cantoria ensurdecedora ditaram os minutos finais. O placar de 1 a 0 levou a partida para as penalidades, impondo ao torcedor mais alguns minutos de sofrimento. Penalidades O empate no tempo normal deixou o placar agregado em 3 a 3, forçando as cobranças de pênalti. Bryan Borges cobrou o primeiro e marcou para o Paysandu. Em seguida, Pedro Castro cobrou e Matheus Nogueira defendeu. Benítez perdeu a segunda e Dodô empatou. André Lima abriu a terceira rodada e botou o Paysandu na frente, mas Pedro Rocha deixou tudo igual novamente. Até ali o placar estava em 2 a 2. Na penúltima série, Vilela marcou e Alvariño empatou. Em seguida, Giovanni fez o quarto e Adaílton empatou de novo. Nas alternadas, Quintana fez o quinto e Marcelinho incendiou a decisão empatando novamente. Por fim, Dudu Vieira desperdiçou e Reynaldo fez, dando a vitória por 6 a 5 e encerrando um tabu que deu ao Clube do Remo o 48º título do Parazão. Ficha Técnica Data: 11/05/2025 Hora: 17h Local: Mangueirão Árbitro: Rodrigo José Pereira de Lima (PE) Assistentes: Brígida Cirilo Ferreira (AL) e Luanderson Lima dos Santos (BA) VAR: Gilberto Rodrigues Castro (PE) Gols: Rossi (10/2T) Cartões Amarelos: Marcelinho, Reynaldo (Remo) Nicolas, Quintana, Rossi (Paysandu) Remo: Marcelo Rangel; Marcelinho, Klaus (Rafael Castro) , Reynaldo e Sávio (Alvariño); Caio Vinícius, Giovanni Pavani (Dodô) e Pedro Castro; Janderson (Kadu), Felipe Vizeu (Adaílton) e Pedro Rocha. Técnico: Daniel Paulista Paysandu: Matheus Nogueira; Edilson Júnior, Luan Freitas, Quintana e Reverson (PK); Martínez (Dudu Vieira), Matheus Vargas (André Lima) e Vilela; Rossi (Giovanni), Benítez e Nicolás (Bryan Borges). Técnico: Luizinho Lopes Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave futebol parazão 2025 campeão paraense de 2025 re-pa futebol paraense jornal amazônia clube do remo PAYSANDU COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Futebol . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! 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